Luanda - O Conselho Nacional da Juventude (CNJ) e o Instituto Nacional da Habitação (INH) estão a apreciar, entre outros, os mecanismos para o pagamento das casas atribuídas aos jovens na centralidade Vida Pacífica, em regime de renda resolúvel.
A informação foi prestada pelo presidente do CNJ, Isaías Kalunga, durante um encontro com os líderes das organizações que integram o conselho, realizado nesta quinta-feira, em Luanda.
Segundo Isaías Kalunga, este mecanismo passa pela alteração do contrato entre os beneficiários e o instituto que passa de renda resolúvel para renda urbana.
“Neste formato, os beneficiários passarão a pagar 15 mil kwanzas contrariamente aos 50 mil kwanzas que pagam mensalmente”, frisou.
Conforme o responsável, foi detectado que muitos jovens perderam a capacidade de pagamento e, para não serem desalojados, está a ser estudada essa medida para que continuem a viver de forma condigna.
Salientou que as instituições vão continuar, por outro lado, a sensibilizar aqueles que têm condições de pagamento e não fazem, sob pena de que futuramente venha a se encontrar outros mecanismos que podem ser prejudiciais para estes.
Apontou que anteriormente mais de 75 por centos dos beneficiários não pagavam, mas que fruto do processo de sensibilização, o número reduziu para 50 por cento.
Por sua vez, a chefe do departamento do Instituto Nacional da Habitação para Luanda, Julieta Fernandes, garantiu que as campanhas têm surtido efeitos, tendo em conta a adesão dos beneficiários ao pagamento nos últimos seis meses.
Sem avançar números, disse que a fuga ao pagamento tem causado um impacto significativo ao Estado. SJ/OHA