Luanda – Angola acolheu esta quarta-feira, pela primeira vez, o Festival Travessia, um evento cultural que visa promover a integração, a troca de saberes e o intercâmbio entre artistas da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
A edição inaugural decorreu na província de Luanda, com a realização do concerto de professores, do qual participaram dezenas de músicos, entre violinistas, pianistas e intérpretes de Angola, Portugal, Moçambique e do Brasil.
Em declarações à ANGOP, a pianista brasileira Cristina Margotto destacou o facto de o projecto juntar povos de diferentes origens, mas amantes da música.
Segundo a também responsável pelo projecto, já levou, até ao momento, 70 artistas ao Brasil, com a mesma finalidade de troca de experiências culturais.
Sublinhou que Angola é um país com muitos talentos e ritmos musicais.
Por sua vez, a violinista moçambicana Agnes Golias regozijou-se por ter sido escolhida, entre várias violinistas do seu país, para participar neste festival em Luanda.
Já o coordenador da parte musical do Festival Travessias, Bruno Neto, informou que Angola está a oferecer aos artistas estrangeiros a sua hospitalidade, música e cultura.
Realçou que o evento vem trazer diversidade musical entre os artistas dos países de língua portuguesa.
No seu entender, o intercâmbio cultural dos países de língua portuguesa está bastante reduzido, em função da pouca expansão cultural entre os mesmos.
O festival de música nasceu com o objectivo de promover a integração e troca de saberes entre os artistas dos países de língua portuguesa, visando fortalecer a identidade musical de cada um e proporcionar oportunidades de aprendizado e aprimoramento para os artistas envolvidos. AMC/OHA