Talatona – Seiscentos 51 estudantes com os graus de mestrado e doutoramento, das 18 províncias do país, concorrem, desde segunda-feira, para o acesso às 300 vagas de bolsas de Estudos de Mérito, uma iniciativa do Instituto Nacional de Gestão de Bolsas de Estudo (INABE).
Trata-se da quinta edição do programa de Envio Anual de 300 Licenciados/Mestres com elevado desempenho e mérito académico para as melhores universidades do Mundo, no quadro do decreto Presidencial n.º 67/19, de 22 de Fevereiro, ao abrigo do qual já foram atribuídas 735 bolsas.
Os candidatos devem ter no mínimo média de 16 valores, idade máxima até 30 anos para concorrer a vaga de mestrado e até 35 para a de doutoramento.
De acordo com o director Nacional do Ensino Superior, José Luís Mateus Alexandre, que falava à ANGOP, os estudantes estão a ser avaliados nas áreas de Engenharia e Geologia, Ciências Agrárias, Médicas, Saúde, Económicas, Sociais, Turismo, bem estar e Lazer.
Explicou que, para este ano, registaram 651 candidatos residentes no país e mais de 120 na diáspora e os aprovados deverão posteriormente apresentar uma carta de aceitação de qualquer Universidade do Mundo que esteja no topo dos 600.
“Os candidatos aprovados terão dois anos para escolherem em que Universidade querem estudar e apresentar ao INABE a carta de aceitação e a partir daí o Ministério do Ensino Superior atribui a bolsa”, ou seja, a data da partida para o exterior depende dos estudantes aprovados" disse.
Quanto às disciplinas e os conteúdos das provas, são definidos por Comissões de Especialistas que integram o Júri Nacional de Selecção de cada uma das áreas de formação e divulgados no Edital da candidatura.
Segundo José Alexandre, até ao momento estão já contabilizados 68 finalistas, sendo 56 mestres e 12 doutores, num universo de 590 estudantes que frequentam as bolsas.
Quanto à candidatura dos estudantes no estrangeiro, o processo é feito online.
Os testes são escritos, realizados em Angola, nas universidades públicas que compõem o Subsistema do Ensino Superior.
As provas realizam-se também nas províncias de Cabinda, Benguela, Huambo, Cuando Cubango, Huíla, Namibe, Lunda-Norte e Sul. GIZ/ART