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PR da RDC defende compromisso firme e disciplinado para vencer o M23

     África              
  • Luanda • Quinta, 30 Janeiro de 2025 | 11h27
Presidente da RDC, Félix Tshisekedi
Presidente da RDC, Félix Tshisekedi
Pedro Parente-ANGOP

Kinshasa - O Presidente da República Democrática do Congo (RDC), Félix Tshisekedi, apelou para um compromisso firme e disciplinado para vencer o confronto contra o Movimento de 23 de Março (M23), que mantém uma forte ofensiva no Leste do país.

“Venceremos esta guerra com a nossa unidade, a nossa coragem e o nosso sentido de responsabilidade, e não com a violência cega e a anarquia”, disse num discurso à Nação na quarta-feira.

Tshisekedi pediu a todos os homens e mulheres, jovens e velhos, actores políticos, operadores económicos, membros da sociedade civil, confissões religiosas, artistas e atletas a manter-se unidos em torno das Forças Armadas, bem como contribuir para o esforço de guerra.

Em particular, exortou os jovens a juntar-se às fileiras do Exército para o fortalecer e a “colocar a sua energia e criatividade ao serviço da nação”.

O Presidente anunciou uma redução urgente do nível de vida das instituições, através de medidas rigorosas para que os recursos poupados sejam redireccionados para apoiar as Forças Armadas.

Apelou também à responsabilidade do sector privado e convidou-o a contribuir activamente para a causa comum.

Félix Tshisekedi denunciou a passividade da comunidade internacional e da União Africana (UA) face à deterioração da situação de segurança e humanitária no leste do país.

Salientou que o Rwanda viola aberta e inescrupulosamente os princípios fundamentais da Carta das Nações Unidas, bem como os acordos regionais, e fá-lo com total impunidade.

“Esta atitude arrogante, que já nem tenta esconder os seus crimes, é uma provocação inaceitável para a nossa soberania e estabilidade regional”, afirmou o chefe de Estado.

Considerou que o silêncio e a inacção face à “barbárie do regime de Kigali” e às atrocidades perpetradas pelos seus aliados no M23 constituem uma afronta não só à RDC, mas aos valores universais de justiça e paz.

Reiterou que não haverá diálogo com o M23, mas sim com o Rwanda, e num outro momento condenou os actos de violência contra diferentes embaixadas e os saques ocorridos em Kinshasa, “comportamento irresponsável” que ofusca as manifestações pacíficas de apoio às Forças Armadas Forças, enfatizou. JM



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