Ondjiva- A primeira-secretária do MPLA na província do Cunene, Gerdina Didalelwa, destacou esta sexta-feira, em Ondjiva, a necessidade de uma reflexão profunda sobre a realidade do país para que o partido se adapte às estratégias da nova divisão política administrativa.
Falando durante a VI Reunião Ordinária do Comité provincial, disse que o MPLA enquanto partido governante, está a levar a cabo um amplo processo de reforma do Estado como a nova Divisão Política Administrativa (DPA), rumo à melhoria das condições de vida do povo angolano e progresso do país.
Esclareceu que a DPA vai permitir adequar as exigências do crescimento demográfico e das infra-estruturas, promover o equilíbrio dos aglomerados populacionais, clarificar os limites geográficos territoriais e reduzir as assimetrias regionais.
Apontou ainda a promoção do desenvolvimento harmonioso, garantia da qualidade e eficiência das organização administrativa e da prestação de serviços às populações, como marcos deste processo.
Desta feita, salientou a necessidade dos responsáveis e dirigentes do partido, assim como da estrutura do governo provincial a ter atenção aos desafios do presente e do futuro com vista a melhorar as condições de vida das populações.
Disse ser necessário o fortalecimento da economia nacional, promoção do bem-estar dos angolanos, através de uma maior oferta de bens e serviços, maior acesso aos cuidados de saúde, educação e ensino de qualidade, disponibilidade de habitação e emprego.
Gerdina Didalelwa salientou ainda o fortalecimento da democracia económica e da atenção ao sector agro-pecuário de modo a garantir o fortalecimento da produção nacional e segurança alimentar.
“E neste espírito de reflexão que o partido aprovou a tese o MPLA da independência aos nossos dias e os desafios do futuro, cujo documento analisa a trajectória de Angola nos 49 anos com especial enfoque nas políticas e reformas implementadas ao longo deste período”, sustentou.
Para acompanhar este processo da DPA, foi aprovado a directiva 1/ 2025 sobre a preparação e realização das conferências constitutivas das estruturas intermédias, facto que exigirá a intensificação do trabalho político.
A dirigente sublinhou ainda a inserção do partido no seio das comunidades, adaptando-se ao contexto das novas tecnologias de informação, fazendo o uso correcto e vantajoso para divulgar os esforços do Executivo.
Fundamentou ainda a promoção das actividades de educação patriótica e revitalização permanente das estruturas de base, em particular os comités de acção e das organizações sociais OMA e JMPLA, rumo ao sucesso do pleito eleitoral de 2027.
Durante a abordagem fez igualmente referência aos 11 eixos constantes da Agenda 2025, na qual aos militantes amigos e simpatizantes do MPLA, devem conjugar esforços para o seu cumprimento e tornar o partido forte, coeso e preparado para os desafios futuros.
Entretanto, disse que a reunião teve como objectivo analisar o grau de cumprimento das deliberações saídas da sessão anterior, apreciar e aprovar o relatório de actividades desenvolvidas pela comissão executiva de 2024.
Apreciar e aprovar os planos de actividades para o presente ano, bem como apresentar e aprovar os planos de actividades e eventos da comissão de disciplina ética e auditoria, figuraram igualmente dos temas agendados.FI/LHE/VIC