Dundo - Os angolanos devem continuar a cultivar a cultura da paz e da cidania, promovendo a tolerância, a empatia, a solidariedade e o respeito às diferenças, permitindo que a estabilidade seja parte do desenvolvimento sustentável do país, apelou esta terça-feira, a governadora da Lunda-Norte, Filomena Miza.

Em declarações à imprensa, no âmbito das comemorações do 23° aniversário da Paz e Reconciliação Nacional, sublinhou que a preservação e consolidação desta conquista (paz) deve ser uma tarefa incondicional dos angolanos.

Segundo Filomena Miza, "a paz deve ser um lembrete vivo do caminho que os angolanos percorreram e da força do povo em transformar o sofrimento em esperança e a crise em oportunidades"

Para a governante, a consolidação da paz depende do compromisso de cada angolano, de escolhas responsáveis, do respeito pelas diferenças e da capacidade de dialogar, mesmo diante das adversidades.

Realçou que a paz que o país vive e que propicia a circulação de pessoas e bens, não foi alcançada com facilidade, ela custou vidas, exigiu sacrifícios e demandou um esforço colectivo de toda a Nação, daí que deve ser preservada todos os dias.

“Temos feito avanços notáveis e significativos, mas ainda temos vários desafios pela frente, por isso devemos unir esforços, trabalhar com união e espírito de patriotismo, com vista a fortalecer as nossas instituições, garantir direitos, promover o diálogo e construir um país onde todos se sintam representados e valorizados.

No quadro das celebrações do 23° aniversário da paz, o bairro Samacaca, no município do Mussungue, ganhou  uma escola de sete salas de aulas e logo mais, está previsto um espetáculo musical na Avenida Dr. Agostinho Neto, aberto ao público.

O dia da paz e reconciliação nacional foi instituído a 4 de Abril de 2002, uma data de transcendente significado para o povo angolano, após a assinatura do memorando de entendimento entre o Governo e a UNITA que pôs fim a um conflito armado que durou décadas.QB/ HD