Luanda - Angola e Argentina avaliaram, quinta-feira, em Buenos Aires, a possibilidade do Laboratório ELEA comercializar no mercado angolano medicamentos com a intenção de, posteriormente, transportar a cadeia de produção para o território nacional.
Com sede em Buenos Aires, o Laboratório ELEA é uma multinacional Argentina que investiga, desenvolve e produz anualmente mais de 60 milhões de medicamentos para diversas especialidades.
Está implantada em cerca de 40 países e emprega 1.300 trabalhadores.
De acordo com uma nota de imprensa a que a ANGOP teve acesso esta sexta-feira, no âmbito do processo de atracção de Investimento estrangeiro directo levado a cabo pelo Executivo angolano, o embaixador de Angola na Argentina, Azevedo Francisco, reuniu-se com a direcção do referido laboratório, encabeçada pelo seu CEO, Gustavo Pellizzari, visando o fortalecimento da cooperação.
Para Azevedo Francisco, a implantação de uma ou mais unidades de produção de medicamentos em Angola constitui prioridade e um desafio para as autoridades angolanas.
Adiantou que uma vez alcançado este objectivo, o país iniciará um processo gradual de diminuição de importação de fármacos, poupando divisas que servirão, seguramente, para outros fins.
Na ocasião, Gustavo Pellizzari manifestou o interesse da empresa que dirige transferir a tecnologia para o solo angolano, pois, segundo o empresário, fomentaria a geração de mais empregos e o aumento da oferta de produtos farmacológicos.
”Estamos abertos e disponíveis para trabalhar com o governo angolano e concretizar este desafio”, asseverou Gustavo Pelizzari.
A ELEA existe há mais de 80 anos e trabalha no desenvolvimento de produtos, medicamentos e tratamentos para todas as especialidades médicas. FMA/ART