Caála – O período de ensaios para a implementação do projecto “Escola Virtual Eunice de Carvalho”, nas províncias do Bié do Huambo, poderá ser alargado de um ano para três, para possibilitar que os alunos desenvolvam mais habilidades.
A informação foi prestada hoje, quarta-feira, à ANGOP, pelo chefe do departamento para o Ensino Secundário do Ministério da Educação (MED), Agostinho Neto, no final de uma visita de avaliação ao projecto, implementado, ao nível da província do Huambo, no complexo escolar Augusto Ngangula, no município da Caála.
Segundo o responsável, a decisão do alargamento resultará de um trabalho de avaliação das aulas digitais no complexo escolar Augusto Ngangula, no município da Caála (Huambo) onde está a ser implementado em regime piloto, desde 2022, com o objectivo de consolidar melhor as metas preconizadas, tendo em conta o pedido dos alunos e professores.
Lembrou que o projecto abrange 630 alunos do ensino primário ao II ciclo das províncias do Bié e do Huambo, numa acção da empresa de telefonia móvel Unitel, em parceria com o Ministério da Educação, que decidiram desenvolver em fase experimental nas províncias do Bié e do Huambo, com sustentação da Huawei e a Nox.
O projecto integra a distribuição de tablete para os alunos, computadores portáteis para os professores, projectoras nas salas de aula e um dispositivo de internet, digitais de manuais e outros métodos pedagógicos, para a complementação das práticas tradicionais.
Por isso, Agostinho Neto desaconselhou a mudança de professores treinados e inseridos no projecto, com o objectivo de combinarem os modelos tradicionais de ensino e o digital, com exigência ao manuseamento correctos dos meios informáticos disponíveis.
Por sua vez, o director do complexo Augusto Ngangula, Armando Jerónimo, disse que as aulas digitais decorrem, de forma satisfatória e com resultados positivos capazes de inovar os valores educacionais na instituição escolar. LT/ALH