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Censo da população indicará soluções contra pobreza - ministro de Estado

     Economia              
  • Luanda • Quarta, 18 Setembro de 2024 | 23h58
Coordenador da Comissão Multissectorial do Censo 2024, Francisco Furtado
Coordenador da Comissão Multissectorial do Censo 2024, Francisco Furtado
Pedro Parente-ANGOP

Luanda – O Recenseamento da População e Habitação vai permitir ao Governo angolano saber o número de angolanos que vivem em condição de pobreza para melhor desenvolver acções e políticas públicas, bem como promover o bem-estar das populações em Angola.

A afirmação foi proferida nesta quarta-feira, em Luanda, pelo coordenador da Comissão Multissectorial do Censo/2024, Francisco Furtado, na abertura oficial do Censo 2024, tendo o também ministro de Estado e Chefe da Casa Militar do Presidente República recordado que os dados demográficos a serem apurados permitirão conhecer a realidade de toda a população, numa radiografia mais nítida sobre as condições de vida e das desigualdades no país.

Segundo  o ministro de Estado, este processo é bastante útil, pois para além de contabilizar a população também possibilita elaborar as projecções para diferentes áreas de Angola.

“As tendências e dinâmicas demográficas desempenham um papel importante no desenvolvimento económico de qualquer país no quadro político de planeamento e desenho de políticas públicas”, considerou o coordenador do Censo/2024.

Por isso, esclarece o governante, a dimensão e a estrutura da população tem impacto no crescimento económico, nas suas finanças públicas, influenciando a sua capacidade de desenvolver políticas essenciais como as de protecção social, acesso a cuidados de saúde, educação, habitação e segurança pública.

Francisco Pereira Furtado, disse que os censos têm a vantagem incomparável de abranger todo o universo estatístico do país, e constituem uma ferramenta importante porque fornece informações sobre a população, sua distribuição geográfica, suas características socioeconómicas e educacionais, entre outras.

A decorrer sob o lema “Juntos contamos por Angola”, o Censo é organizado pelo Governo angolano, através do Instituto Nacional de Estatística (INE).

O processo envolve 79 mil 423 agentes de campo, divididos em 67 mil 131 recenseadores e 12 mil 92 supervisores, que vão assegurar o trabalho em todo o território nacional.

O recenseamento anterior, ocorrido de 16 a 31 de Maio de 2014, apurou a existência de 25 milhões 789 mil e 24 habitantes no país.

À semelhança do evento de há 10 anos, o Censo geral 2024 é um processo essencial para a sociedade angolana, enquanto fornecerá indicadores concretos e actualizados imprescindíveis para a definição de políticas públicas e a tomada de decisões. OPF/QCB





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