Lubango - O terminal 111, vocacionado a denúncias e afecto ao Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) da Huíla voltou a funcionar na semana finda, depois de seis meses inoperante por problemas técnicos a nível da plataforma da nuvem e no data center.
A informação foi avançada neste sábado pelo director-geral CISP, comissário Adulcínio Isaac Lutucuta, referindo a sala de comando e controlo do Centro da Huíla comporta 20 pontos de atendimento ou cabinas e com esse constrangimento do terminal estavam a atender apenas com um número alternativo.
Trata-se do terminal alternativo 926659675, que mesmo com o 111 funcional, vai continuar operacional igualmente para as questões de denúncia pela rede social WhatsApp.
“Reunimos os recursos logísticos e técnicos e hoje finalmente conseguimos voltar a pôr o terminal 111 à disposição dos cidadãos da província da Huíla por completo”, manifestou.
Ressaltou que de momento a cobertura do CISP na Huíla “é muito baixa”, mas o projecto é uma iniciativa que pensa crescer todos os dias e de acordo com as necessidades operativas ir acompanhando o desenvolvimento das situações e procurar colocar câmaras onde existir necessidade.
Segundo a fonte, na Huíla a cobertura do centro está abaixo dos 50 por cento, justificando a necessidade de compreender que para se colocar câmaras num determinado ponto precisam de comunicação em primeiro lugar e depois energia, desafios de boa parte das cidades do país.
“A nível das cidades em todo o país ainda estamos com alguma dificuldade em encontrar meios de comunicação dos pontos para o processo. É um assunto que está a ser estudado e brevemente teremos melhoria a nível de cobertura de vídeo vigilância”, manifestou.
Destacou que apesar de ter uma colaboração “boa” da população, ainda verifica-se cidadãos que tratam o CISP como uma plataforma para abusos com informações falsas que não tem nada a ver com o serviço, o que prejudica, em grande medida, a actuação da instituição em casos que realmente precisam de socorro. EM/MS