Dundo – Os jovens na província da Lunda Norte enfrentam dificuldades no acesso ao emprego, sobretudo nas empresas privadas, com realce para as diamantíferas, devido a falta de formação profissional.
A informação foi prestada (sexta-feira) no Dundo, pelo chefe dos serviços provinciais do Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional (INEFOP), João Palata, durante o acto de encerramento do ciclo formativo de 2022.
Disse que a instituição não ministra cursos exigidos pelas empresas locais, no acto de recrutamento de trabalhadores, por falta de um Centro de Emprego e Formação Profissional com oficinas e/ou laboratórios equipados.
Realçou que as empresas de exploração de diamantes são as que criam o maior número de postos de trabalho na província, e para preenchimento destas vagas exigem a profissionalização dos candidatos, tendo em conta a natureza da actividade que realizam.
Na falta de pessoal especializado no mercado local, sublinhou, como consequência as empresas são obrigadas a recrutar a mão-de-obra a partir de outras regiões do país.
Informou que actualmente a província conta com quatro unidades móveis nos municípios de Chitato, Lucapa, Cuango e Cambulo, que já formaram 10.493 jovens desde 2008.
O ciclo formativo de 2022, 861 jovens concluíram a formação nas especialidades de electricidade de baixa tensão, alvenaria, corte e costura, culinária, decoração, canalização, frio industrial, mecânica auto, informática, secretariado, contabilidade e empreendedorismo.
