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Comissão Económica aprova estratégia de endividamento 2024-2026

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  •  • Quarta, 20 Dezembro de 2023 | 16h37
PR João Lourenço orienta 8ª Sessão Ordinária da Comissão Económica do Conselho de Ministros
PR João Lourenço orienta 8ª Sessão Ordinária da Comissão Económica do Conselho de Ministros
Pedro Parente-ANGOP

Luanda - A Comissão Económica do Conselho de Ministro aprovou, esta quarta-feira, em Luanda, a estratégia de endividamento médio prazo para o período 2024-2026, com o objectivo de colmatar as necessidades de financiamento.

Segundo o comunicado da reunião, orientada pelo Presidente da República, João Lourenço, a estratégia visa manter o equilíbrio entre a redução dos custos do endividamento e a manutenção do risco em níveis sustentáveis em 2024, tendo em conta as fontes de financiamento internas e externas.

Em declarações à imprensa, a ministra das Finanças, Vera Daves de Sousa, esclareceu que o plano vai definir os critérios e as balizas para captar receitas de financiamento, no quadro dos tectos aprovados pela Assembleia Nacional.

Afirmou que a estratégia de endividamento de médio prazo 2024-2026 mantém alguns objectivos da estratégia em curso, que precisam de ser consolidados, tais como fomentar o mercado doméstico e alongar a maturidade no mercado interno.

De acordo com a governante, outro ganho da estratégia anterior a manter é a captação de financiamento com prazos mais longos e taxas de juros mais baixas, e a gestão activa de passivos, visando, sempre que possível, a troca de dívida mais cara por mais baratas, de longo para curto prazo e antecipar pagamentos que podem ajudar a libertar tesouraria.

Sublinhou que a nova estratégia deve evitar a contratação de financiamentos sem que haja capacidade de os absorver, pagando desnecessariamente comissões de mobilização.

A ministra referiu que se pretende assegurar o equilíbrio entre o financiamento externo e interno, privilegiar financiamento com período de carência de até cinco anos e com maturidade entre 15 a 20 anos e reduzir a concentração do serviço da dívida a curto prazo.

Salientou que, no OGE 2024, o serviço da dívida vai consumir cerca de 60%, criando iniciativas que permitam, gradualmente, ir reduzindo o peso de endividamento entre 30% e 45 %.

Vera Daves de Sousa afirmou que a estratégia de endividamento torna ainda mais firme a limitação de contratação de financiamento com colaterais de matérias primas, como o petróleo.

Espera por uma maior ligação entre o financiamento das finanças públicas com os objectivos de desenvolvimento sustentável, a protecção do ambiente e a economia azul.

A Assembleia Nacional limitou para o OGE 2024 o limite de endividamento de até dez biliões de kwanzas.

Medidas de estímulo à economia

Vinte e sete medidas, segmentadas em quatro domínios, de estímulo à economia, foram implementadas satisfatoriamente, segundo o Comunicado de Imprensa da Reunião da Comissão Económica do Conselho de Ministros.

De acordo com a nota, as medidas adoptadas têm em vista sinalizar e partilhar com os agentes económicos as prioridades nacionais de segurança alimentar.

Visam ainda a protecção e criação de postos de trabalho e a elevação da competitividade dos produtos “feito em Angola”, procurando ir ao encontro da necessidade de desagravamento do custo de vida, em particular a aquisição de bens alimentares. JFS/MCN/ADR

 





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