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China vai analisar venda dos portos no Panamá e rejeita coerção económica

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  •  • Segunda, 31 Março de 2025 | 11h41
Bandeira da China
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Divulgação

Beijing - A China anunciou hoje que o seu organismo regulador vai analisar o acordo de venda de dois portos panamianos pelo grupo de Hong Kong CK Hutchison a um consórcio norte-americano, manifestou o repúdio pela "coação económica", noticiou o site Noticias ao Minuto.

Numa conferência de imprensa, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Lin Jian, afirmou que a Administração Estatal para a Regulação do Mercado "tem conhecimento desta transacção e irá analisá-la de acordo com a Lei, para salvaguardar a concorrência leal no mercado e proteger o interesse público".

Lin Jian acrescentou que China "se opõe firmemente a qualquer acção que utilize a coerção económica, o assédio ou a hegemonia para infringir os direitos e interesses legítimos de outros países".

O acordo, avaliado em cerca de 23 mil milhões de dólares (1 USD equivale a Kz 912.00), prevê a transferência de 90% das participações nos portos de Balboa e Cristobal, actualmente explorados pela CK Hutchison.

Segundo foi descrito pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, como uma "recuperação" do controlo dos Estados Unidos sobre o Canal do Panamá e suscitou preocupações em Beijing, que lamentou a perda de influência num enclave estratégico.

O regulador anti-monopólio da China anunciou hoje que vai examinar o acordo, enquanto a imprensa estatal e as contas oficiais compararam a operação a "entregar uma faca a um rival".

As autoridades panamianas insistiram que se trata de uma transacção entre empresas privadas que ainda não recebeu aprovação oficial. CQ/GAR





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