Talatona – A taxa de escolarização bruta no ensino superior em Angola está situada em 8,1 por cento, informou hoje, em Luanda, a ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Maria do Rosário Bragança.

A governante, que falava durante a apresentação da proposta do Plano de Desenvolvimento do seu pelouro para o período 2023-2027, classificou de baixa a taxa de escolarização. 

Fazendo um diagnóstico do sector que dirige, Maria do Rosário Bragança deu a conhecer que ainda se verifica no ensino superior insuficiência de pessoal docente e não docente em qualidade e quantidade.

A ministra referiu que neste sector,  existe uma eficácia formativa muito baixa ao nível da graduação e da pós-graduação.

Na apresentação, Maria do Rosário Bragança disse que no domínio do ensino superior existe uma oferta formativa não congruente com o apoio à diversificação económica e a industrialização do país.

No domínio da ciência, tecnologia e inovação, segundo a ministra, no país constata-se ainda, um insuficiente investimento público, presentemente situado em 0,07% do PIB e também uma baixa produtividade científica, comparativamente a alguns países africanos com condições económicas similares às de Angola.

O país, de acordo com a ministra, conta com um índice de inovação muito fraco, expresso pela posição 127 dentre 132 países, no índice global de inovação de 2022.

Para o período 2023-2027, Maria do Rosário Bragança garantiu que o seu ministério vai trabalhar para completar a formação de profissionais para o mercado de trabalho, contribuindo para aumentar a competitividade na economia, ampliar as oportunidades da população jovem na sociedade, com vista ao desenvolvimento sustentável do país.

No domínio da ciência, tecnologia e inovação, durante o período em referência, a docente disse que o ministério vai trabalhar para aumentar a produtividade e a relevância da investigação científica no país.

“Tudo faremos para aumentar o corpo de investigadores científicos e demais funcionários no Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, bem como para melhorar as condições 
infraestrururais para a realização das actividades de investigação científica e inovação”, disse.