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Mortalidade por malária na Huíla cai de 7.2 para 5.1 por cento 

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  • Huíla • Quinta, 24 Junho de 2021 | 10h08
Luciana Guimarães, directora da Saúde
Luciana Guimarães, directora da Saúde
Morais Silva

Lubango - A taxa de mortalidade por malária na província da Huíla baixou de 7.2 para 5.1 por cento, nos últimos dois meses, devido ao reforço das medidas de controlo e prevenção levadas a cabo pelas autoridades sanitárias nos municípios.

Apesar das medidas preventivas estarem em implementação há já um ano, mediante o reforço da luta anti-vectorial e identificação prévia dos locais com maior proveniência doentes, só desde Abril último é que se começaram a observar os resultados do programa dirigido pelo gabinete da saúde.

Em declarações à ANGOP, nesta quinta-feira, no Lubango, a directora provincial da Saúde, Luciana Guimarães, disse que, anteriormente, se registava uma média 10 mortos por semana, num município, número caiu para quatro e o objectivo é continuar a reduzir.

Segundo a responsável, houve um investimento do Governo da Huíla, que adquiriu 50 Tifas para fumigação regular e eficaz nos 14 municípios, assim como foram feitas revisões das equipas técnicas municipais para a implementação dos seus planos a nível das comunas, com maior rigor e periodicidade.

Luciana Guimarães ressaltou haver maior regularidade na disponibilização de anti-palúdicos e de forma directa aos hospitais, assim como o reforço institucional dos hospitais províncias que, através de plataformas de comunicação, ajudam a fazer uma melhor abordagem diária sobre a doença.

Apontou os municípios de Caluquembe, Lubango, Caconda e Qulengues como os mais endémicos, até Abril, defendendo uma contínua educação da população em relação a doença, uma vez que a preocupação é ainda o saneamento precário.

A Huíla, conforme a fonte, já teve mais de 1500 casos diários da doença e agora a cifra está a rondar os mil/dia, alertando para o perigo da busca por terapia tradicional, que muitas vezes é a causa principal de mortes, devido aos excessos na dosagem.

Sublinhou que que não existe qualquer convénio entre a medicina natural e a convencional na Huíla, mas tem a noção da existência de instituições que estão a “tentar” melhorar a dinâmica naturopata, na abordagem do uso de ervas para melhorar algumas patologias, com a dosagem certa.

No primeiro trimeste do ano em curso, a Huíla teve 30 mil casos de malária, contra os 33 mil 671 do igual período anterior, ao passo que em mortalidade registaram-se 130 fatalidades, contra os 216 do igual trimestre de 2020.

 



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