Cazenga - O presidente do Conselho Superior de Disciplina Militar das Forças Armadas Angolanas (FAA), Adão Adriano António, defendeu, esta sexta-feira, em Luanda, a contínua inovação e diversificação, com vista a engrandecer e potencializar técnico-científicamente os militares na defesa da pátria.
Segundo a alta patente das Forças Armadas, que falava no acto de abertura do ano académico 2023/2024 da Escola Superior de Guerra (ESG), o investimento no conhecimento dos efectivos assegura a contribuição das competências militares para a defesa do solo-pátrio.
Para esta finalidade, prosseguiu, a ESG é uma referência de topo na cadeia do ensino das FAA, servindo também como opção para alguns países com excelentes relações com Angola, principalmente do continente africano.
Salientou que, nos últimos anos, a instituição tem conhecido reforma significativas no contexto do ensino superior, visando a sua consolidação e afirmação, na perspectiva de torná-lo, num futuro breve, em Academia de Altos Estudos Militares.
Por seu turno, o comandante da ESG de Guerra, Massoni João, salientou que a nova conjuntura do desenvolvimento das FAA tem sido determinada por um complexo de exercício de readaptação científica, técnica e de comando, da qual a formação castrense constitui uma das grandes prioridades.
Relembrou que a missão da escola não se limita em formar comandantes ou dirigentes, estende-se as acções de investigações aprofundadas sobre os assuntos militares e de outra natureza, cuja finalidade é produzir conhecimentos e saberes alinhados aos interesses da defesa e segurança Nacional.
O ano académico militar terá a duração de aproximadamente dez meses.
Presenciou o acto de abertura, o secretário de Estado para o Ensino Superior, Eugênio Alves da Silva, entre outros responsáveis. DJ/ACS/VIC