Longa - O governador da província do Cubango, José Martins, apontou a coragem e bravura dos heróis do 4 de Fevereiro de 1961 como motivação dos países africanos na luta pela libertação de alguns na região da África Austral.

O governante fez tal pronunciamento quando discursava, terça-feira, no acto que marcou as celebrações do sexagésimo quarto aniversario do inicio da luta armada de libertaçãonacional (4 de Fevereiro).

Para ele,  Angola, enquanto Estado democrático e de  direito,  não se dissocia das obras dos heróis do 4 de Fevereiro,  mulheres e homens destemidos, nascidos para servir, cujo contributo tornou-lhes inesquecíveis,  “tendo em conta que não  só  beneficiaram o país como também boa parte do continente africano”.

José Martins sublinhou que, desde 4 de Fevereiro de 1961, data em que deu o  inicio ao processo da luta armada nacional  e que resultou na independência Nacional, Angola  tem vivido um cenário de  desenvolvimento que se verifica em vários sectores  e  em todas as províncias,  com a criação  de programas e projectos  socioeconómico   virados à maximização dos níveis de crescimento esperados, por meio das metas  preconizadas nos planos de desenvolvimento. 

“Este ano celebramos o 4 Fevereiro  numa  altura em que o país vive um cenário de reformas  positivas,  em virtude da nova Divisão Polícia e Administrativa, com vista a redução das assimetrias,  permitindo assim que os serviços públicos estejam próximos dos cidadãos e cheguem na melhor qualidade”, explicou. 

O gestor lembrou que a província do Cubango terminou o processo de institucionalização, somando agora um total de 11 administrações municiais, que cuidarão da aproximação dos serviços públicos aos cidadãos.

Explicou que, findo processo, vários desafios estão por se ultrapassar, ligados à necessidade de infra-estruturas que facilitem a mobilidade de pessoas e bens diverso, energia eléctrica, água e a necessidade  de recrutamento de novos quadros para o preenchimento de vagas disponíveis nas estruturas orgânicas dos novos municípios.

Reafirmou a materialização das acções voltada à melhoria do tráfego e mobilidade de pessoas e bens e a contínua advocacia junto das estruturas centrais,  a reabilitação das principais estradas nacionais, para ligarem os municípios, e engajamento na melhoria da prestação dos serviços sócias que ofereçam dignidade às populações, ligados aos sectores da saúde, educação, habitação, lazer, desporto e outros serviços básico. FF/PLB