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Reino Unido quer contribuir para criação de emprego e riqueza em Angola

     Economia              
  • Benguela • Quinta, 16 Janeiro de 2025 | 17h45
Porto do Lobito, uma das principais infra-estruturas do Corredor do Lobito
Porto do Lobito, uma das principais infra-estruturas do Corredor do Lobito
Cedida

Lobito – O embaixador do Reino Unido e Irlanda do Norte, Bharat Joshi, prometeu, esta quinta-feira, nesta cidade, informar os ministros do seu país sobre as oportunidades de criação de parcerias em Angola, de modo a gerar empregos, riqueza e apoiar o seu desenvolvimento.

Falando a jornalistas, à margem da visita à empresa portuária do Lobito, Bharat Joshi disse que vai trabalhar no sentido de encorajar empresas, principalmente do ramo do turismo e da agricultura, para virem a Angola e trazer tecnologia para o desenvolvimento do sector produtivo.

“É a primeira vez que venho à província de Benguela e pude constatar in loco as vantagens das infra-estruturas e empresas afectas ao  Corredor do Lobito, as oportunidades e desafios”, afirmou.

O diplomata referiu que já existem em Angola empresas britânicas que empregam vários trabalhadores angolanos e o seu país pretende continuar a pesquisar onde pode ajudar a contribuir para um desenvolvimento mais rápido

Em relação à visita ao Porto do Lobito, disse ser uma infra-estrutura muito importante, não só para a Europa e os Estados Unidos, mas também para o mundo inteiro.

“Não olhamos apenas para  o  transporte dos recursos naturais, mas também para produtos agrícolas”, afirmou.

Durante a sua visita, Bharat Joshi teve oportunidade de apreciar, através do vídeo institucional,  a localização do Porto do Lobito, implementado numa baía de águas profundas, suas infra-estruturas, equipamentos e capacidade operacional.

Por sua vez, o Presidente do Conselho de Administração do Porto do Lobito, Celso Rosas, manifestou a sua satisfação pela visita do embaixador, afirmando que o Corredor do Lobito é uma referência e países como o Reino Unido estão interessados em marcar presença com suas empresas para participação nesta “grande obra”, através de investimentos.

“Nós acreditamos que o embaixador vai trabalhar no sentido de aconselhar o seu governo, sobretudo as empresas, para virem investir em Angola. ”Às vezes é preciso ver para crer”, enfatizou.

“Esta visita a Benguela permitiu ao embaixador conhecer o Corredor do Lobito, o que quer dizer que estamos diante de um facto  que constitui uma referência planetária na geoestratégia política global”, considerou.

Na mesma senda, disse que manifestaram ao embaixador a necessidade de continuar a desenvolver acções de formação, sobretudo no domínio da língua inglesa, para que cada vez mais os trabalhadores da infra-estrutura a conheçam e dominem.

Para o PCA, esta visita ultrapassou as expectativas e disse acreditar que, cada vez mais, haverá um relacionamento melhor entre os dois países.

“O Porto do Lobito está aberto ao mundo, pelo que pretende ser mais dinâmico, produtivo e eficiente”, realçou.

Celso Rosas justificou o facto dando como  exemplo as empresas concessionárias como o Lobito Atlântic Railway (LAR) e África Global Logistics (AGL), que têm feito investimentos, sobretudo na compra de máquinas e equipamentos, para permitir elevar as suas capacidades no processo de produção. TC/CRB 

 





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