Associação de exportadores quer dinamizar exportação de produtos nacionais

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  • Luanda • Quinta, 01 Agosto de 2024 | 00h12
Covid-19 abrandou importações e exportações e afectou despachantes
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Rosário dos Santos

Luanda - O auxílio aos produtores angolanos na exportação de bens nacionais, com vista o crescimento sustentável da economia de Angola, consta das prioridades da Associação Dinamizadora dos Empreendedores e Exportadores (ADIEEX), apresentada ao público esta quarta-feira, em Luanda.

Em declarações à imprensa, a presidente da ADIEEX, Indira Jombe, referiu que a actual produção nacional e investidores interessados em adquirir produtos nacionais facilitam o processo de expansão,  desde que sejam bem acessorados.

Por sua vez, o secretário de mesa da assembleia da ADIEEX, Melanston Santos, anunciou a continuidade do projecto de fomento à exportação de fuba de bombo, que existe há 6 anos, antes da criação desta associação.

Com a entrada da AIDEEX no mercado, avançou,  pretende-se a expansão dos produtos nacionais para Portugal, Brasil, França e Bélgica numa primeira fase.

Na ocasião, o empresário Vietnamita, Quang Duan, em Angola há 22 anos, na área de carpintaria e pesca, com mais de 250 funcionários,  mostrou que tem dificuldade de exportar o que produz e disse que a matéria-prima é adquirida no seu país, realidade que pretende ver invertida.

Enquanto Frederick Demared, da empresa Angobelga, há uma semana em Angola, está a  estudar o mercado, para a áreas de espuma e colchões,  que considera ser um mercado promissor.

Porém, lamentou o facto da matéria-prima ser adquirida no seu país de origem, o que pretende no futuro usar a local.

O seu investimento inicial, disse, será de cerca de dois milhões de euros.

A AIDEEX, conta com 10 membros efectivos e alguns associados.

O Governo angolano tem trabalhado em diplomas legais para a redução de impostos, bem como a valorização do feito em Angola, sobretudo com o Decreto 213/23 (valorização do nacional).

Entre os produtos em destaque-se a fuba, mandioca,  banana, milho e madeira, tendo como principais destinos Portugal, África do Sul, Namíbia e a República Democrática do Congo (RDC). ML/QCB





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