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ANGOTIC 2024: Participantes defendem melhoria de infra-estruturas digitais em África

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  • Luanda • Sábado, 15 Junho de 2024 | 04h51
Mesa Redonda no Fórum Internacional de Tecnologias de Informação e Comunicação - ANGOTIC 2024
Mesa Redonda no Fórum Internacional de Tecnologias de Informação e Comunicação - ANGOTIC 2024
Domingos Cardoso-ANGOP

Talatona – A melhoria das infra-estruturas digitais em África, para garantir a expansão e operacionalidade do sector nos quatro pontos do continente, mereceu a atenção dos participantes da ANGOTIC 2024, num dos debates mais concorridos do evento, cujo termo está previsto para este sábado.

A análise à volta do tema “Abrir fronteiras inteligentes para garantir um comércio aberto e seguro para uma África digital” juntou individualidades com bastante conhecimento e experiência em matéria do género, a exemplo dos titulares da Informação, Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação de Angola, da Nigéria e Namíbia, respectivamente, Mário de Oliveira, Mohammed Malagi e Emma Theophilus.

Os prelectores convergiram na necessidade de implementação, quanto cedo possível, de aspectos ligados à regulamentação da legislação, melhoria das infra-estruturas digitais e maior investimento nos recursos humanos, visando mais eficiência no sector em prol das populações do continente.

O ministro da Informação e Orientação Nacional da Nigéria, Mohammed Malagi, afirmou que a digitalização em África é possível, desde que assente  em parcerias entre os Estados e na identidade digital a nível nacional e internacional.

Por sua vez, o anfitrião, Mário Oliveira, frisou que o mercado digital em Angola precisa de regulamentação e de um pacote legislativo para tecnologia digital.

De acordo com o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, é necessário regulamentar porque o grande perigo não está apenas na cibersegurança, mas também no fenómeno “fake news” e nos sistemas digitais.

Na sua visão, para que as coisas possam correr da melhor forma possível, não basta comprar sistemas e plataformas, é necessário que haja legislação e formação.

Referiu que o país tem estado a negociar, nos últimos tempos, com alguns parceiros no sentido encontrar parceria forte para a sua academia de cibersegurança.

Já a ministra das Tecnologias de Informação e Comunicação da Namíbia, Emma Theophilus, realçou que as novas tecnologias poderão permitir a criação de empregos e a capacitação de quadros jovens em todo o continente.

O fórum ANGOTIC 2024, cujo encerramento acontece hoje, decorre desde quinta-feira no Centro de Convenções Talatona, em Luanda, sob o lema "Digitalizar, conectar e inovar", com a participação de 125 startup e 70 empresas expositoras, além de 170 intervenientes, entre prelectores e oradores, dos quais 65 estrangeiros.

O evento é organizado pelo Executivo angolano e visa promover o debate em torno de temas actuais, globais e futuros das tecnologias de informação e comunicação.

Tem ainda como objectivo, a partilha de conhecimentos, facilitar o networking para entidades governamentais, expositores e especialistas, devendo apresentar as inovações e tendências do sector. GIZ/VC



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