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Sociedade defende rigor na venda de bebidas alcoólicas em pacotinhos

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  • Cuanza Norte • Terça, 18 Abril de 2023 | 14h29
Cuanza Norte: Comerciante pendura embalagens de whisky (pacotinhos) numa árvore, próximo de uma paragem de táxi
Cuanza Norte: Comerciante pendura embalagens de whisky (pacotinhos) numa árvore, próximo de uma paragem de táxi
Lucas Leitão - ANGOP

Ndalatando - Cidadãos na cidade de Ndalatando, capital do Cuanza Norte, defenderam hoje, terça-feira, a adopção urgente de políticas públicas que imponham maior rigor na venda de bebidas alcoólicas embaladas, vulgo pacotinhos.

Numa ronda efectuada pela Angop, alguns cidadãos interpelados reprovaram a venda desordenada de bebidas alcoólicas embaladas em qualquer esquina da cidade, sobretudo, junto a escolas, hospitais e até mesmo igrejas, como factores da alteração da conduta social de muitos cidadãos, para além de constituir causa de várias doenças.

O médico Fidel Hebo alertou a proliferação da venda e consequente consumo de bebidas quentes com dosagem elevada, como causa principal de várias doenças de fórum gástrico, psicológico e  mental para os cidadãos consumidores.

Defendeu maior rigor na fiscalização da venda das referidas bebidas, pelo facto de se constatar o aumento de crianças e adolescentes  a consumirem álcool, dada a facilidade de aquisição que o mercado apresenta.

Por seu turno, o sociólogo Lubiavanga Tunico apontou o aumento dos índices de criminalidade, as constantes richas entre grupos juvenis e a degradação dos valores morais na sociedade, como sendo causa do consumo abusivo de bebidas alcoólicas, maioritariamente, vendida em hasta pública, sem qualquer regulação das autoridades afins.

Lubiavanga Tunico defendeu o agravamento dos impostos para os comerciantes de bebidas alcóolicas, a proibição de venda de álcool nas proximidades das escolas e redução da importação de bebidas com origem duvidosa, como medidas urgentes para conter o aumento do consumo e suas consequências na sociedade.

Samuel Bento é vendedor ambulante de whisks e comercializa ao preço de 50 a 100 kwanzas por pacote. Referiu que vende em média 80 unidades ou pacotinhos diariamente, cujas marcas mais procuradas são - best, cabeça de boi e coco.

Já o cidadão Cristóvão Neto disse ser consumidor destas bebidas por sentir-se atraído pelo preço, pois, em vez da compra de uma cerveja que custa 200 kwanzas, prefere quatro pacotes que lhe garantem a estimulação em pouco tempo.

Embora consciente das consequências para saúde, disse que consome em média 10 à 15 pacotes de whisks por dia.

O baixo preço é apontada como causa principal do aumento do consumo de bebidas alcóolicas em pacotinhos, dado que a embalagem de 20 unidades custa em média entre 650 a 850 kwanzas, com mais de 20 marcas ou referências de várias origens, como - Best, Tropa, Vodka, Anana, Faiva, Goa, Coco, America, Palanca e Blaca. LJ/IMA



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