Catete - O primeiro governador da província de Icolo e Bengo, Auzílio de Oliveira Jacob, iniciou as suas funções, esta sexta-feira, na vila de Catete, com a assinatura e entrega do Termo de Passagem de Pastas.
A cerimónia, orientada pelo ministro da Administração do Território, Dionísio Manuel da Fonseca, dá por terminado o processo da institucionalização da Província de Icolo e Bengo, saída da nova Divisão Político-Administrativa (DPA).
Na ocasião, o ministro da Administração do Território, Dionísio da Fonseca, sublinhou que a nova DPA, que deu origem à elevação de Icolo e Bengo à categoria de província, visa proporcionar benefícios económicos e sociais para os cidadãos.
Com a nova DPA, o Governo espera garantir uma capacidade de resposta adequada aos desafios da prestação de serviços públicos mais próximos das populações e proporcionar uma distribuição mais justa e equilibrada do território nacional, frisou o dirigente.
Ao governador de Icolo e Bengo pediu para aproveitar a força de trabalho local existente, enquadrá-la nas áreas segundo as suas habilidades, para continuar a garantir o funcionamento normal de Icolo e Bengo, antes como município e agora província.
Por seu turno, o governador provincial de Luanda, Luis Nunes, após a entrega das pastas, disse ser um momento histórico no país, com a nova configuração territorial que originou a criação da província de Icolo e Bengo, reiterando o seu apoio ao seu homólogo, já que o território de Luanda partilha inúmeras infra-estruturas com a nova província.
Já o governador Auzílio Jacob mostrou-se honrado por lhe terem sido confiados os destinos da nova unidade territorial, e prometeu tudo fazer para que o desenvolvimento socioeconómico se notabilize nesta região do país.
Considerou que a criação da província de Icolo e Bengo não é um acto meramente político, mas também administrativo, visando a melhoria do bem-estar da população.
Com uma poppulação estimada em 131 mil e 268 habitantes, a nova província do Icolo e Bengo surgiu com a aprovação da nova DPA, a14 de Agosto de 2024, na Assembleias Nacional.
Conta com sete municípios e 11 comunas, designadamente Icolo e Bengo (com as comunas de Catete, Cassoneca, Caculo Cahango e Caxicane), Quiçama (Muxima, Kixinje, Demba Xio e Mumbundo) e os outros municípios ainda sem comunas discriminadas como Calumbo, Cabiri, Cabo Ledo, Bom Jesus e Sequele
Com Icolo e Bengo surgiram também duas outras novas províncias, perfazendo 21, além de 326 municípios e 378 comunas.
As três novas províncias resultaram da divisão da província do Moxico (Moxico-Leste), do Cuando Cubango (Cubango) e de Luanda (Icolo e Bengo).CLAU/SEC