Ondjiva - Vinte e sete pessoas morreram e 182 ficaram feridas em consequência de 107 acidentes de viação ocorridos no I trimestre deste ano, na província do Cunene, soube, esta quarta-feira, a ANGOP.
A informação prestada pelo especialista do departamento de comunicação institucional e imprensa do Comando Provincial do Cunene da Polícia Nacional, Samuel Casaco, adiantando que, comparativamente a igual período de 2024, registou-se o aumento de 11 mortos, 26 feridos e sete acidentes.
De acordo com o responsável, os atropelamentos representaram 32 por cento do cômputo geral dos acidentes, seguindo-se os choques entre automóveis e motociclos (23%), despistes (19%), colisão entre motocicletas (15%), choques entre automóveis (6%) e choques contra obstáculo fixo (5%).
Os sinistros ocorreram nos municípios do Cuanhama, com 59 casos, Namacunde (14), Ombadja (nove), Cuvelai e Cahama (oito cada), Humbe (seis), Nehone (dois) e Curoca (um).
Apontou como presumíveis causas dos acidentes o excesso de velocidade, falta de prudência, manobras perigosas, má travessia de peões, condução sob efeito de álcool, ultrapassagem irregular e mau estado técnico dos veículos.
No quadro da fiscalização e regularização do trânsito, fez saber que foram registados mil e 630 contravenções diversas, mais 563 em relação ao período anterior, que resultaram na apreensão de 724 cartas de condução, 242 livretes, 59 verbetes e 54 títulos de propriedade.
Por outro lado, informou que, no período em análise, foram registados na província 541 crimes diversos, menos 77 comparativamente a igual período de 2024, que resultaram na detenção de 392 pessoas como presumíveis autores, entre os quais oito cidadãos estrangeiros.
A apetência pelo lucro fácil, desemprego, questões passionais e brigas foram apontados como presumíveis causas dos delitos.
Realçou que, no âmbito das acções de combate à criminalidade, a corporação vai reforçar as medidas preventivas e reactivas, através de operações em locais considerados de risco, patrulhamento auto, apeado e motorizado, assim como a detenção de marginais com base no trabalho de inteligência policial.FI/LHE/MCN