Ondjiva - O ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, perspectivou, quarta-feira, no município da Cahama, que o problema da seca no Cunene, estará resolvido até 2025, com a conclusão dos vários projectos estruturantes.
Ao falar no final da visita de trabalho de três dias à província, João Baptista Borges disse que os projectos de construção das barragens de Calucuve, Ndue e outros da margem direita do rio Cunene, decorrem a bom ritmo.
“Vamos continuar a trabalhar com todo afinco para que daqui a três anos estes projectos estejam concluídos, no sentido de fazer a cobertura das zonas mais afectadas pelos efeitos da seca na região", realçou.
A meta é, segundo o ministro, caminhar na certeza que no prazo perspectivado a realidade no Cunene seja diferente, o que requer mais empenho e sacrifício.
Fez saber que volta ao Cunene para visitar as obras de reabilitação das nove represas em curso no município do Curoca, assim como dar início às obras da barragem da Cova do Leão, localizada na Cahama.
“O mais importante foi termos conseguido tomar contacto com a realidade dos projectos e podemos ver o trabalho que foi feito e o que falta por realizar, na esperança de encontrarmos as coisas mais avançadas", referiu.
João Baptista Borges parabenizou o governo da província, os empreiteiros, fiscais e projectistas, que tem sido uma equipa dedicada, pelo ´”brilhante” contributo que estão a dar para acabar com a seca.
Por sua vez, o fiscal da empresa Coba, Miguel Costelia, disse que as obras da barragem da Cova do Leão, iniciam em Agosto deste ano, no âmbito dos projectos da margem direita do rio Cunene.
Quanto as obras de reabilitação das nove represas em curso no município do Curoca, informou que duas estão já em fase de conclusão.
O ministro João Baptista Borges cumpriu uma visita de trabalho, de três dias, à província do Cunene, onde se inteirou do grau de execução das obras de construção das barragens do Ndué e de Calucuve, bem como os projectos da margem direita do rio Cunene.
As barragens do Ndué e de Calucuve, inseridas na bacia do Cuvelai, vão beneficiar 136 mil pessoas, 260 mil cabeças de gado, para além de permitir a irrigação de 11 mil 600 hectares de terrenos agrícolas. PEM/LHE/ART