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Menores morrem afogadas em lagoa na centralidade da Quilemba 

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  • Huíla • Segunda, 21 Abril de 2025 | 08h31
Resgate de menores afogadas no Quilemba
Resgate de menores afogadas no Quilemba
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Lubango - Duas menores, de dez e 14 anos de idade morreram afogadas, na última sexta-feira, numa lagoa na Centralidade da Quilemba, no Lubango, província da Huíla, quando tentavam nadar, depois de lavar a roupa no referido local.

Segundo a porta-voz do Comando Provincial de Protecção Civil e Bombeiros da Huíla, sub-inspector Teresa Abel, afirmou que os cadáveres foram resgatados pelas 16 horas e 55 minutos, no bloco H, onde está a lagoa, 30 minutos após o alerta dos familiares. 

Declarou que a adolescente de 14 anos residia no bloco B2 da centralidade, ao passo que a menor de dez vivia no município da Matala, que dista 180 quilómetros do Lubango e estava em gozo de férias.

Segundo o coordenador do bloco H, Josemar Chico, citado pela porta-voz, as vítimas deslocaram-se à lagoa, com intuito de lavar a roupa e depois de terminarem deslocaram-se para o outro lado com a finalidade de praticar natação, quando uma das vítimas começou a afogar-se e a outra na tentativa de a salvar teve o mesmo destino, cujo resgate durou 14 minutos. 

Questionado sobre o assunto, o administrador da Centralidade da Quilemba, Henriques Domingos ressaltou não ser a primeira situação do género, mas têm estado a conversar com os moradores, no sentido de não frequentarem esses locais desconhecidos como é aqueles em que as pessoas não têm noção do grau de profundidade.

Destacou a necessidade de se fazer um estudo no local para se perceber o grau de profundidade dessa zona e de outras na centralidade que representam perigo e ver as possíveis intervenções que se possam fazer no sentido de mínimo grau de risco.

"A partida é uma zona proibida desde a que a centralidade começou a ser habitada em 2019 centralidade, mas os populares insistem em frequentar", manifestou.

Numa primeira fase disse que vão colocar uma placa de proibição em todos os locais que representam um perigo para os cidadãos e ainda fazer um estudo técnico para ver se minimizam o risco que a zona representa.

Para além desta, fez saber que  disse tem outra lagoa, assim como um outro curso de água do rio Nompaca, que tem sido frequentado por crianças, adolescentes e jovens.

Ao todo já são seis mortes em três anos nessas lagoas artificiais emersas da construção da própria centralidade, onde o empreiteiro retirava inertes. EM/MS 



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