Cuito - Dez milhões e 692 mil kwanzas é o valor até agora empregue para a protecção social de 81 famílias de pessoas com albinismo no município do Nhãrea, província do Bié, soube hoje a ANGOP.
O processo está a ser desenvolvido dentro do programa Kwenda, numa componente virada para as políticas de apoio às famílias mais pobres.
A informação foi avançada pelo director geral do Fundo de Apoio Social (FAS) no Bié, Rizoni Costa Chivembe, quando falava do processo de preparação da segunda fase do pagamento.
A primeira fase, cujo pagamento foi feito em três parcelas, ocorreu nos meses de Setembro e Outubro de 2023, em que cada agregado recebeu 132 mil kwanzas.
Segundo Rizoni Costa Chivembe, o Fundo de Apoio Social no Bié está neste momento a trabalhar no cadastramento deste grupo-alvo, nos restantes municípios da província, para a continuidade do processo.
Só no Cuito, por exemplo, existe um centro de protecção social denominado “Aldeia Jeová Nissi”, situada na comuna do Cunje, a sete quilómetros a norte do Cuito, que controla 306 albinos.
O Kwenda é um programa do Executivo angolano, que visa criar políticas de apoio às famílias mais pobres e em situação de vulnerabilidade no país.
Desde 2020, altura da sua implementação, o Kwenda já beneficiou, no Bié, cerca de 196 mil famílias dos municípios do Andulo, Nhãrea, Cuemba, Camacupa, Cunhinga e Chitembo.
Governo do Bié junta-se aos esforços
Na quarta-feira passada (dia 27), as pessoas com albinismo da Aldeia Nissi beneficiaram de protectores solares e outros bens.
Entregues pelo governador provincial, Pereira Alfredo, os fármacos visam contribuir para as acções de protecção e integração destes na sociedade.
O governante, que visitou este centro para se inteirar do seu funcionamento, entregou, igualmente, um lote composto por alimentos, material escolar, fármacos e roupa.LB/PLB