Caxito – A governadora do Bengo, Maria Antónia Nelumba, considerou, esta quinta-feira, imperiosa a valorização do diálogo e a ponderação nas atitudes dos jovens, para prevenção de casos de tensão social nas comunidades.

Ao intervir na abertura do 1º Fórum Provincial de Intercâmbio Juvenil, Maria Nelumba pediu à juventude que tenha capacidade e discernimento para analisar e interpretar os fenómenos políticos e sociais que ocorrem no país e no mundo que podem provocar um clima de instabilidade.

Frisou que "as redes sociais têm sido utilizadas por jovens para práticas menos correctas como as fakes news, desrespeito às autoridades, difamação,   calúnia,   injúria,   incitamento à violência e o julgamento em praça pública",actos que colocam em causa a paz social.

Pediu aos jovens no sentido de se absterem de tais práticas que são a todos os níveis condenáveis.

Ressaltou que as necessidades da juventude são crescentes e demandam soluções urgentes e sustentáveis, mas o Executivo tem elaborado políticas capazes de ir ao encontro das expectativas dos jovens, com realce para o acesso à educação, habitação, saúde, formação técnico-profissional,   empregabilidade e apoio ao empreendedorismo.  

Destacou a necessidade dos jovens serem cada vez mais proactivos, apresentando soluções inovadoras para muitas das suas preocupações.

A governadora do Bengo lembrou que estão a ser implantadas várias indústrias na província, o que abre possibilidades de emprego para os jovens locais, porém é fundamental que esta franja aposte na formação técnico-profissional para corresponder às exigências do mercado.

Sob o lema “O papel da Juventude na preservação da Paz e desenvolvimento de Angola”, o fórum analisa os desafios da juventude para manter a estabilidade política de Angola e proporcionar uma reflexão sobre os diferentes contextos históricos em Angola (1975-2025).

O lema do fórum impele todos os jovens da província a tomar cada vez mais consciência da necessidade da preservação da paz e se empenhar com determinação para o desenvolvimento sustentável de Angola. CJ/HD