Saurimo - A primeira fase da Centralidade General Txizainga, no município do Cassengo, província da Lunda-Sul, com 212 apartamentos, foi inaugurada este sábado pelo ministro das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação, Carlos Alberto.
Localizada no bairro Nhama, a centralidade vai albergar mil e 300 habitantes em apartamentos do tipo T3, cujas obras se iniciaram, em 2017, numa área de 7,35 hectares.
A empreitada está orçada em mais de 33 milhões de dólares americanos e envolveu 450 funcionários, maioritariamente de Saurimo.
O projecto contempla serviços públicos e privados, unidades sanitárias, espaço infantil, esquadras policiais, lojas e áreas verdes.
Carlos Aberto fez a entrega simbólica das chaves ao governador da Lunda-Sul, para nos próximos dias dar abertura do concurso de adesão aos jovens e distintos funcionários públicos.
Na ocasião, o ministro disse que esta entrega das casas mostra o compromisso do Executivo em responder, de forma positiva, a redução do défice habitacional que, por um lado, justifica-se pelo aumento da população e, por outro, pela insuficiente da disponibilidade de casas existente.
O projecto ora inaugurado simboliza o progresso, a melhoria das condições de vida e bem-estar das famílias angolanas.
Apelou aos futuros beneficiários a cumprirem com as suas obrigações contratuais, ressarcindo ao Estado o pagamento da renda, para que o Executivo possa erguer mais casas, com destaque para a função pública, portadores de deficiência, jovens, entre outros.
Igualmente a conservar o espaço e manter limpa a centralidade, para que tenham durabilidade e condições dignas.
Lamentou que durante algum tempo, inúmeros beneficiários de outras centralidades acima de 65 por cento não pagavam a renda, mas, após um trabalho árduo de diálogo, o número reduziu significativamente para 40%.
Carlos Alberto disse ainda que não é por via das centralidades ou urbanizações que o Executivo vai reduzir o défice habitacional, por isso, foi lançado há alguns anos, o Programa da Auto Construção Dirigida, em que o Estado tenha a responsabilidade de prover os espaços, lotear e criar infra-estruturas, para que o cidadão possa construir a sua casa ou o empresário erguer e comercializar.
Por este facto, sublinhou que prevê-se para a Lunda Sul, ainda este ano, a disponibilização de três mil e 700 lotes a serem distribuídos nos 14 municípios que a região dispõe.
O país conta actualmente com 29 centralidades habitacionais.
Testemunharam o acto a secretária do Estado do Ministério da Administração do Território, Teresa Quivienguele, governador da Lunda Sul, Daniel Neto, deputados à Assembleia Nacional, membros do governo, dos órgãos de defesa e segurança, magistrados, entidades eclesiásticas, tradicionais, entre outras.
JW/OHA