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Anúncio de 80 mil bolsas de estudo entre os destaques da semana 

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  • Luanda • Sábado, 19 Abril de 2025 | 11h11
CIPRA promove Juventude, Orgulho Nacional e Produtividade
CIPRA promove Juventude, Orgulho Nacional e Produtividade
Alberto Julião - ANGOP

Luanda – O anúncio da concessão de 80 mil bolsas de estudo para o primeiro ciclo do ensino secundário disponibilizadas pelo Ministério da Educação, desde o ano 2024, às escolas dos municípios mais vulneráveis do país constituiu distaque da semana finda.

A informação foi avançada quarta-feira 16, em Luanda, pela ministra Luísa Grilo durante a primeira edição do ano do programa “CAFÉ CIPRA”, que abordou o tema "Juventude, Orgulho Nacional e Produtividade".

Segundo a governante, as bolsas fazem parte de total de 900 mil disponíveis, financiadas pelo Banco Mundial (BM) onde os critérios de adesão impõem estar matriculado a partir da 7ª classe num município com maior taxa de abandono escolar. 

Esclareceu haver ainda bolsas de estudo par raparigas matriculadas em cursos de um Instituto Agrário do país e as meninas após receberam as bolsas, beneficiam também de mais um incentivo, caso concluam a 9ª classe.

Neste tipo de bolsa, referiu, as raparigas vão receber um valor trimestral de 90 mil kwanzas, sendo 30 mil kwanzas por mês, numa política que visa incentivar a conclusão dos cursos.

O encerramento de instituições de ensino sem as condições recomendadas internacionalmente marcou também a semana, assunto defendido pelo ministro da Juventude e Desportos, Rui Falcão.

Rui Falcão falava, na mesma ocasião, que se uma instituição lecciona curso de medicina, mas não possui laboratórios, deve fechar, uma vez que os formandos nesta área vão cuidar da vida humana e precisam de estar aptos para o efeito. 

A primeira edição do Programa CAFÉ CIPRA contou a participação também  da ministra da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, Teresa Rodrigues, e do presidente do Conselho Nacional de Juventude (CNJ), Isaías Kalunga. 

 

Marcou ainda a semana,  a problemática  dos  cercas de cem mil bilhetes de identidades (BI) que aguardam levantamento nos postos de emissão e identificação em todo o país.

A preocupação foi manifestada pelo  ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, Marcy Lopes, durante a reunião ordinária da Comissão Interministerial de Avaliação do Plano Estratégico de Universalização do BI, que tem como coordenador o ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida.

O governante  avançou que nos próximos tempos, serão realizadas campanhas de sensibilização para que os cidadãos levantem os seus documentos.

O responsável disse que todos os passos estão a ser dados em sede do referido plano, apreciado em Conselho de Ministros e aprovado pelo Presidente da República, para que o Governo possa iniciar um processo de desconcentração da emissão do BI.

A participação dos mais de quarenta investidores africanos e europeus na Conferência Científica Internacional sobre Florestas da Bacia do Congo, que durante três dias decorreu no município do Buco-Zau, província de Cabinda, foi também assunto marcante da semana.

Constou ainda  das atenções da semana, o apelo da  secretária de Estado para a Juventude, Danila Bragança , em Nova Iorque (EUA)  sobre  a criação de parcerias para  reforçar o desenvolvimento de políticas centradas na juventude, com acesso equitativo aos serviços de saúde e apoio psicossocial.

Ao intervir no Fórum da Juventude, na sede da ONU, em Nova Iorque, a secretária de Estado Danila Bragança realçou que Angola reconhece os riscos que os ambientes digitais podem representar para a saúde mental e defende uma abordagem preventiva, participativa e orientada por dados.

Reafirmou ainda o compromisso do Executivo em apoiar os jovens na busca dos seus direitos económicos, sociais e culturais.

Durante a semana,  o ministro da Cultura, Filipe Zau, destacou, em Luanda, o papel da Rádio Nacional de Angola (RNA) na cooperação entre as línguas oficial e as maternas africanas, salvaguardando a relevância das mesmas do processo de desenvolvimento de Angola e como património cultural linguístico.

O governante fez essa declarações ao intervir na cerimónia do acto central do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, assinalado a 18 do corrente mês, realizada na RNA, onde descerrou a lápide que classifica o seu edifício como Património Cultural Nacional e efectuou visita à exposição e às instalações.

Na ocasião, Filipe Zau disse que Angola é um país multicultural e plurilingue, cujas vertentes de identidade resultam de múltiplos factores como a civilização maioritariamente bantu e o contacto com a civilização europeia, que deram origem ao ideal independentista.

Por outro lado, o responsável enfatizou que, no âmbito do Dia dos Monumentos e Sítios, é sempre hábito a listagem de um conjunto de patrimónios a serem reconhecidos para que gerações vindouras possam se lembrar e tendo sempre em consciência o que é grande parte da nossa identidade angolana.

Para si, é necessário classificar os monumentos e os acervos imateriais para que a Cultura seja vista também como património, pertença e identidade .MEL/SEC



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