Zango - As obras do Hospital Municipal de Viana, localizado no distrito urbano do Zango, em Luanda, apresenta neste momento 90 por cento de execução física, informou hoje, quarta-feira, a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta.
A governante visitou as obras dos hospitais geral de Cacuaco e de Viana, esta última iniciada em 2021, para se inteirar das mesmas.
Em declarações à imprensa, a ministra fez saber que houve uma evolução significativa dos trabalhos, desde a última visita efectuada pelo Presidente da República, João Lourenço, ao hospital do Zango.
Neste momento, explicou, o empreenteiro está engajado nos arranjos exteriores, colocação de calhas técnicas, revestimento das paredes, entre outras acções.
Segundo a responsável, a obra estará concluída até final de Fevereiro de 2024, altura em que vão iniciar os testes necessários para uma unidade hospitalar deste calibre.
Quando estiver concluída, referiu, a unidade hospitalar terá capacidade para 356 camas, entre as quais 34 berços.
Avaliada em 125 milhões e 500 mil euros, a unidade sanitária poderá empregar mil e 200 funcionários, incluindo médicos, enfermeiros, técnicos de imagiologia e de laboratório.
O hospital deverá ter cinco salas de operação, oito enfermarias para internamento, um centro de diagnóstico centralizado, entre outros.
O serviço de emergência contará com os sectores de obstetrícia e ginecologia, pediatria, ortopédia e medicina-geral.
Nas consultas externas, haverá clínica-geral, cardiologia, neurologia, otorrino, oftalmologia, ortopédia/traumatologia, ginecologia/obstetrícia, estomatologia, urologia, cirurgia geral, anestesiologia e oncologia.
O referido hospital terá também serviço de endoscopia, laboratórios, imagiologia, diálise, reabilitação e terapia.
Conforme a ministra da Saúde, esta unidade sanitária vai receber, após a sua inauguração, toda a equipa médica e pacientes do Hospital Américo Boa Vida, de modo a permitir uma intervenção profunda nesta segunda unidade sanitária.
Quanto as obras do Hospital Geral de Cacuaco, Sílvia Lutucuta lamentou o atraso na sua execução, que apresenta 83,1 por cento. Entretanto, assegurou que há uma certa dinâmica de trabalho que permitirá a entrega da mesma, nos prazos definidos.
A ministra garantiu que este hospital vai contar com serviço oncológico, com o objectivo de auxiliar a pressão assistencial que se verifica no Instituto Nacional de Oncologia.
Falou da pretensão de regionalizar os centros de atendimentos oncológicos, para se evitar as longas viagens para assistência médica e medicamentosa. NGS/DP/OHA