Mbanza Kongo – Cento e 16 pessoas morreram de Janeiro a Dezembro do ano passado, na província do Zaire, vítimas de acidentes de viação, verificando-se um aumento de 49 indivíduos em comparação ao período homólogo de 2023.
Os dados foram revelados esta segunda-feira, em Mbanza Kongo, pelo vice-governador do Zaire para o sector Político, Social e Económico, Afonso Nzalameso, quando discursava na abertura da primeira reunião anual do Conselho Provincial de Viação e Ordenamento do Trânsito (CPVOT).
De acordo com o governante, durante o período em análise, foram notificados 825 acidentes rodoviários (+89), que resultaram em 400 feridos, sendo o excesso de velocidade, a condução sob efeito de álcool e a má travessia por parte dos peões como sendo as principais causas da sinistralidade rodoviária na região.
Para inverter este quadro, o vice-governador defendeu a intensificação das campanhas de sensibilização junto dos automobilistas e peões, com particular realce para os locais de maior aglomeração populacional, como mercados, terminais de táxis e escolas, assim como o reforço das medidas de fiscalização dos transportes colectivos de passageiros.
Reforçar os programas de formação para os moto-taxistas sobre o Código de Estrada, bem como redobrar a fiscalização sobre o funcionamento das escolas de condução, desde as condições técnicas, pedagógicas e legais foram, também, apontadas pelo Afonso Nzolameso como algumas medidas para mudar este quadro desolador na província.
Com a duração de um dia, a reunião do Conselho Provincial de Viação e Ordenamento do Trânsito está a avaliar a situação da sinistralidade rodoviária referente ao ano de 2024, o grau de cumprimento das orientações saídas da última reunião, bem como a situação da sinistralidade vertical/horizontal e o estado actual da formação dos moto-taxistas.
Participam no encontro que decorre no anfiteatro do segundo edifício do Governo Provincial, membros do Conselho local de Viação e Ordenamento do Trânsito, administradores municipais, líderes religiosos e autoridades tradicionais. JL