Ondjiva – Cento e 24 cidadãos estrangeiros deixaram, no segundo trimestre do corrente ano, a província angolana do Cunene, onde permaneciam em situação migratória irregular.
Comparativamente a igual período de 2022, registou-se uma diminuição de seis imigrantes ilegais que deixaram o país, na sequência de iniciativas do Serviço de Migração e Estrangeiros (SME) no Cunene, de acordo com o porta-voz do órgão, 3º subchefe de migração Isomar Matias.
Em declarações à ANGOP, o porta-voz disse tratar-se de 117 cidadãos da Namíbia, dois da Etiópia e um da Síria, da Eritreia, da China, da Somália e do Brasil.
Explicou que, no mesmo período, os especialistas do SME realizaram 472 acções de fiscalização em todos os municípios da província, no âmbito da prevenção e combate à imigração ilegal e aos crimes conexos.
Isomar Matias disse igualmente que 176 angolanos regressaram da Namíbia, onde se encontravam em situação irregular.
O SME no Cunene controla 713 cidadãos estrangeiros, com vistos de trabalho, de permanência temporária, residentes, condenados, detidos e requerentes de asilo.
A província do Cunene partilha 460 quilómetros de fronteira com a Namíbia, sendo 340 terrestres e 120 fluviais. Possui postos fronteiriços nas localidades de Santa Clara, Calongo, Okalueque e Ruacaná.PEM/LHE/OHA