Luanda - A morte do Papa Francisco constitui um duro golpe para o mundo e uma imensa perda para os cristãos católicos, considerou esta segunda-feira, em Luanda, o Presidente da República, João Lourenço.
Numa mensagem de condolências enviada aoao decano do Colégio Cardinalício, sua eminência Giovanni Battista, o estadista angolano afirma que os cristãos viam em Jorge Mario Bergoglio uma esperança na construção de um mundo mais justo e equilibrado, por ter sido comprometido com a paz, a justiça social e os mais desfavorecidos.
João Lourenço refere que o Papa soube ser um intérprete sagaz das inquietações do mundo moderno e, em face disso, “pudemos ter tido o privilégio de o ver avançar em tomadas de posição corajosas que modificaram abordagens desajustadas do nosso tempo e atenderam mais cabalmente questões sobre a diversidade no seio da Igreja Católica”.
O Chefe de Estado apresentou, em nome do Executivo angolano e do seu próprio, ao Estado do Vaticano e aos fiéis da Igreja Católica em todo o mundo, as mais sentidas condolências pelo passamento físico “desta insigne personalidade universal".
Expressou, igualmente, sentimentos de solidariedade à Igreja Católica e ao mundo, nesta hora de dor e luto.
O Santo Padre morreu aos 88 anos, após 12 anos de um pontificado marcado pelo combate aos abusos sexuais, às guerras e à uma pandemia.
Nascido em Buenos Aires, a 17 de Dezembro de 1936, o Papa Francisco foi o primeiro jesuíta a chegar à liderança da Igreja Católica.
O Sumo Pontífice esteve internado durante 38 dias devido a uma pneumonia bilateral, tendo recebido alta em 23 de Março.
A sua última aparição pública foi no domingo de Páscoa, no Vaticano, um dia antes de morrer.VIC