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ONU enaltece papel de Angola na pacificação da RDC e da RCA

     Política              
  • Luanda • Sexta, 28 Julho de 2023 | 07h46
Secretário-geral da ONU, António Guterres (Arquivo)
Secretário-geral da ONU, António Guterres (Arquivo)
Cortesia de Kindala Manuel/Edições Novemnbro

Luanda – O Secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, enalteceu, quinta-feira, em Nova Iorque (EUA), o papel de Angola na resolução de conflitos nas repúblicas Democrática do Congo (RDC) e Centro-Africana (RCA).

Falando num encontro com Representantes Permanentes dos países de língua portuguesa na ONU, no quadro das celebrações do Dia da CPLP, António Guterres destacou o facto de Angola, no âmbito do multilateralismo em África, estar comprometida com a pacificação continental.

Angola, enquanto mediador do processo e campeão da União Africana para a Paz e Reconciliação em África, está a desenvolver iniciativas visando a promoção do diálogo e de processos políticos inclusivos, que levem a resolução de conflitos no leste da RDC, na RCA, no Sudão e outras regiões do continente africano.

António Guterres enalteceu ainda o papel dos países de língua portuguesa na disseminação e valorização do idioma nas Nações Unidas, sublinhando que acompanha com satisfação a intervenção em português em reuniões importantes da agenda da ONU, citando Moçambique como exemplo no Conselho de Segurança.

Relativamente à inserção de jovens capacitados para postos disponíveis no Sistema da ONU, António Guterres sugeriu ao grupo de países da CPLP a organizar campanhas de alerta ao nível das universidades sobre as oportunidades de trabalho.

Por seu turno, o Representante Permanente de Angola, Francisco José da Cruz, falando em nome do grupo CPLP, lembrou o papel da organização na construção de consensos e na busca de soluções pacíficas e sustentáveis aos diferentes desafios que surgem na agenda de trabalho das Nações Unidas.

Francisco José da Cruz manifestou o desejo de a língua portuguesa tornar-se língua de trabalho das Nações Unidas, tendo solicitado o apoio do Secretário-Geral para o alcance desse desiderato.

Durante o evento que marcou a celebração dos 27 anos da CPLP e o 14º aniversário do Dia Mundial da Língua Portuguesa, Francisco José da Cruz afirmou que a cooperação entre a comunidade e a ONU tem sido fundamental na promoção de valores e objectivos comuns e na defesa do multilateralismo na abordagem de desafios globais.

Na qualidade de presidente em exercício do grupo CPLP junto das Nações Unidas, em Nova Iorque, sublinhou que a participação cada vez mais activa na implementação da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e de outras iniciativas internacionais permitirão que os países lusófonos beneficiem de uma cooperação efectiva e de qualidade das Nações Unidas.

O diplomata angolano assegurou que a CPLP e a ONU continuarão a trabalhar, em conjunto, para que o português se torne numa das suas línguas de trabalho, como expressão inequívoca do multilinguismo e da representatividade dos povos que esta organização internacional defende.

Por outro lado, salientou que a presença recorrente de Estados- Membros da CPLP no Conselho de Segurança das Nações Unidas, como são os casos do Brasil e de Moçambique, actualmente, ilustra a importância que a CPLP atribui à paz e segurança internacionais.

“Partilhamos com as Nações Unidas o empenho na resolução pacífica de conflitos e na cooperação multilateral para alcançarmos um futuro melhor para todos”, frisou.

O embaixador Francisco José da Cruz reafirmou o empenho da CPLP na valorização e divulgação da língua portuguesa, cuja diversidade e capacidade como um veículo de entendimento e de complementaridade entre os povos se manifesta no facto de ser a mais falada no Hemisfério Sul e a quinta  no mundo.

Augurou que o momento de reflexão e celebração sirva como uma oportunidade para renovar o compromisso comum na promoção da língua portuguesa e na construção de um mundo mais justo, pacífico e equitativo.

A Comunidade de Países de Língua Portuguesa integra Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, e conta com mais de 30 Observadores Associados.

Estima-se que a comunidade congrega mais de 270 milhões de pessoas. VM

 

 

 



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