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Ministro aborda papel de Angola no processo de escravidão transatlântica

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  • Luanda • Sábado, 19 Abril de 2025 | 16h04
Ministro das Relações Exteriores, Téte António
Ministro das Relações Exteriores, Téte António
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Luanda  - Angola foi uma das grandes vítimas da escravidão transatlântica, facto que resultou na sua influência cultural afro-descendente profunda, principalmente nas Américas, lembrou, sexta-feira, em Nova Iorque, o ministro das Relações Exteriores, Téte António.

De acordo com uma nota de imprensa do Ministério das Relações enviada à ANGOP,  o ministo disse que devido a isto os angolanos deixaram a música e dança, a religião e espiritualidade, a língua e expressão, a culinária, a resistência e a identidade nestes locais.

Téte António, convidado pela Câmara da cidade de Ramapo, para abordar a "experiência relacionada à diáspora africana", falou sobre o papel histórico de Angola na diáspora africana, da contribuição do país no tráfico transatlântico e da cultura do país.

Enfatizou que durante os séculos XVI a XIX, milhões de africanos foram capturados ou comprados na região que hoje é Angola e enviados para as Américas, especialmente para o Brasil, Caribe e  Estados Unidos da América. 

"Muitos afro-descendentes nessas regiões têm raízes directas com grupos étnicos angolanos, principalmente com  kimbundus, ovimbundus e bakongos", prosseguiu. 

Os africanos forçados à deslocação principalmente durante o tráfico transatlântico mostraram uma enorme capacidade de resistência e adaptação, mesmo em condições desumanas, mantiveram tradições, criaram redes de apoio e desenvolveram novas formas de existência, luta e sobrevivência, recordou.

Por outro lado, afirmou que o Executivo tem feito esforços para manter uma ligação activa com os angolanos na diáspora, reconhecendo seu papel como embaixadores culturais e políticos fora do país.

"Angola incentiva a diáspora a investir no país e a contribuir com conhecimento, tecnologia e recursos financeiros, assegurando  programas de retorno voluntário e oportunidades para investimento", garantiu.

Sublinhou que o país participa de fóruns e organizações que discutem a importância da diáspora africana em geral, como a União Africana, que considera a diáspora como a sexta região da África.

Sob o tema: “Parentesco africano entre a sociedade nativa americana*”, o evento congregou afro-descendentes e representantes da diáspora africana naquela região.

Nos Estados Unidos da América, a comunidade afro-americana de origem angolana está estimada em 12 milhões de pessoas, alguns deles já visitam Angola com bastante frequência, como é o caso da família Tucker,  que já descobriu as origens dos seus ancestrais na região angolana de Malanje. VIC



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