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Indulto presidencial domina noticiário político

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  • Luanda • Sábado, 19 Abril de 2025 | 12h02
Beneficiários do Indulto Presidencial (ilustração)
Beneficiários do Indulto Presidencial (ilustração)
Kinda Kyungu -ANGOP

Luanda - O indulto que o Presidente da República, João Lourenço, concedeu a 150 cidadãos angolanos, condenados em diversas províncias do país, que entrou em vigor segunda-feira (14), dominou o noticiário político da ANGOP na semana que hoje finda.

De acordo com o decreto tornado público pelos Serviços de Imprensa da Presidência da República, a medida ocorreu no quadro das celebrações dos 50 anos da proclamação da Independência Nacional e do dia da Paz e Reconciliação Nacional.

Acrescenta ainda que ele visa garantir que o clima de harmonia, clemência, indulgência, concórdia, fraternidade e amor à pátria, que norteará a celebração desta importante efeméride.

Também na semana que hoje finda, foi destaque no Desk Político da ANGOP a deslocação ao país do Presidente do Togo, Faure Gnassingbé, para um encontro com o seu homólogo angolano, João Lourenço, igualmente líder da União Africana (UA), que teve como foco o processo de mediação do conflito na RDC.

Faure Gnassingbé, designado recentemente pela União Africana (UA) como mediador para o conflito no Leste da República Democrática do Congo (RDC), deslocou-se ao país nesta qualidade.

Outro assunto que mereceu destaque foi a mensagem enviada pelo Presidente angolano, João Lourenço, ao vencedor das eleições presidenciais no Gabão, Brice Oligui Nguema.

Na mensagem, o Estadista transmitiu “em nome do Governo e do povo angolano, calorosas e fraternais felicitações pela eleição ao cargo de Presidente da República Gabonesa, após a realização das Eleições Presidenciais de 12 de Abril de 2025”.

Nesta mesma semana, o Presidente da República exonerou o comandante do Mecanismo de Verificação Ad-Hoc para República Democrática do Congo (RDC), brigadeiro Daniel Raimundo Savihemba.

De acordo com uma nota da Secretaria de Imprensa do Palácio Presidencial, a exoneração teve lugar após o Presidente da República ter ouvido o Conselho de Segurança Nacional.

No domínio da segurança nacional, seis altos responsáveis militares da FLEC, de um total de 285 dissidentes da organização, anunciaram terça-feira, em Luanda, o seu abandono, para pôr fim ao derramamento de sangue na província de Cabinda e abraçar a paz.

O anúncio foi feito em conferência de imprensa liderada pelo Chefe do Estado-Maior adjunto e encarregado das Operações da FLEC, Martins Chincoco, de acordo com quem os demais dissidentes encontram-se na República Democrática do Congo (RDC) e, desde que o Governo angolano providencie os apoios necessários, viajam para a capital angolana, Luanda.

Martins Chincoco lembrou que quando aderiram à guerrilha separatista, na década de 1970, a finalidade era alcançar a independência de Cabinda, um objectivo que na sua visão já não tem fundamento actualmente.

Já ao nível parlamentar, a comunidade parlamentar francófona congratulou-se terça-feira, em Brazzaville, República do Congo, durante a conferência dos presidentes, com a adesão de Angola como membro efectivo da Associação dos Parlamentos da Francofonia.

A delegação parlamentar angolana, que participa, pela primeira vez, na 16ª Conferência dos Presidentes da Assembleia e da Secção da Região África da Associação dos Parlamentos da Francofonia como membro efectivo, foi aplaudida de pé pelos presidentes dos parlamentos da organização.

A comunidade parlamentar francofonia congratulou-se com a adesão da Assembleia Nacional de Angola que, com a sua vitalidade e provas demonstradas como uma instituição forte e de pilar da democracia, será uma mais-valia para a comunidade parlamentar da francofonia.

Ao intervir durante o evento, a Presidente da Assembleia Nacional, Carolina Cerqueira, afirmou que a diplomacia parlamentar deve desempenhar um papel fundamental para favorecer o diálogo construtivo a nível político e institucional.

Intervindo no debate sobre a situação no leste da RDC, no quadro da 16ª Conferência dos Presidentes da Assembleia e da Secção da Região África da Associação dos Parlamentos da Francofonia, a líder do parlamento angolano sustentou que o objectivo é garantir a paz e a protecção das populações afectadas pelo conflito no Leste da República Democrática do Congo (RDC).

Foi ainda notícia a visita ao país da conselheira da Comissão Eleitoral Independente (CEI) do Botswana, Doreem Lame Serumula, durante a qual reconheceu a importância do intercâmbio com a Comissão Nacional Eleitoral (CNE) de Angola, face à experiência acumulada ao longo dos anos.

Ao intervir numa sessão de trabalho na sede da CNE, a responsável afirmou que o momento é oportuno, numa altura que a sua instituição está a mudar o sistema eleitoral manual para o electrónico.

"A nossa lei eleitoral foi alterada para permitir que o registo seja feito de modo electrónico. Portanto, esperamos aprender com a CNE em Angola, para saber como é que vocês conseguiram êxitos nesta área", manifestou.

Fizeram ainda manchetes a assinatura, entre as repúblicas de Angola e Argelina Democrática, na quarta-feira, em Luanda, de um Memorando sobre Consultas Políticas no âmbito do fortalecimento das relações bilaterais entre os dois países.

Trata-se de um  Memorando que substitui o assinado em 2004, na medida em que pretende-se diversificar e elevar o nível da cooperação bilateral, assim como incrementar a colaboração nas questões de interesse comum, a nível dos organismos internacionais. 

O documento foi assinado, pela parte angolana, pela secretária de Estado para as Relações Exteriores, Esmeralda Mendonça, e pela Argélia, a secretária de Estado junto do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Encarregada dos Assuntos Africanos, Selma Bakhta Mansouri.

Também no domínio da cooperação diplomática, teve destaque a realização, no país, da  primeira reunião do Mecanismo de Consultas Pol​íticas​ entre Angola e a Venezuela no sentido do fortalecimento da cooperação bilateral em v​ários dom​ínios​, com destaque para energia, educação, comércio, mineração, ci​ência e tecnologia, processo eleitoral​ e turismo​.

A reunião contou com as presenças da secretária de ​Estado para as ​Relações ​Exteriores, Esmeralda Mendonça​, e do vice-ministro das ​Relações ​Exteriores para África ​da Venezuela, Yuri Pimentel​.

Já em relação à segurança na região do Grandes Lagos, o ​ministro das Relações Exteriores​, Téte António,​ manifestou preocupação com a deterioração da mesma em alguns países, o que representa um retrocesso nos esforços colectivos para a paz em África.

O responsávle da diplomacia angolana fez estas declarações d​urante uma reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas​ para analisar os últimos desenvolvimentos da situação ​na ​referida área geográfica.​

​Foi ainda notícia a visita ao país da conselheira da Comissão Eleitoral Independente (CEI) do Botswana, Doreem Lame Serumula, durante a qual reconheceu a importância do intercâmbio com a Comissão Nacional Eleitoral (CNE) de Angola, face à experiência acumulada ao longo dos anos.

Ao intervir numa sessão de trabalho na sede da CNE, a responsável afirmou que o momento é oportuno, numa altura que a sua instituição está a mudar o sistema eleitoral manual para o electrónico.

"A nossa lei eleitoral foi alterada para permitir que o registo seja feito de modo electrónico. Portanto, esperamos aprender com a CNE em Angola, para saber como é que vocês conseguiram êxitos nesta área", manifestou. SC
 

 



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