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Resenha Internacional da Semana

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  • Luanda • Sábado, 19 Abril de 2025 | 10h55
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Foto Divulgação

Luanda - A sugestão do Presidente norte-americano, Donald Trump, de abandonar as negociações com Moscovo e Kiev sobre o conflito na Ucrânia "muito em breve" se não houver progressos constituiu um dos principais destaques do noticiário internacional da ANGOP na semana que hoje, sábado, termina.

"Não há um número específico de dias, mas queremos resolver isso rapidamente", disse sábado o Presidente dos Estados Unidos.

Entretanto, horas antes, o vice-presidente dos EUA, JD Vance, manifestou, durante uma visita a Roma, o seu optimismo sobre a evolução das negociações indirectas com Moscovo e Kiev, à margem de um encontro com a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni.

"Não quero prejudicar nada, mas estamos realmente optimistas de que podemos acabar com esta guerra tão brutal", disse Vance, referindo-se a "certas coisas que aconteceram nas últimas 24 horas".

No entanto, no mesmo dia, o secretário de Estado norte-americano ameaçou "seguir em frente" se os Estados Unidos chegarem à conclusão que "não é possível" alcançar a paz na Ucrânia.

"Os Estados Unidos têm outras prioridades", observou Marco Rubio à saída de França, após uma série de reuniões na véspera com representantes ucranianos e europeus em Paris, insistindo que Washington não queria que a questão da Ucrânia se arrastasse por "semanas e meses".

As declarações dos dirigentes norte-americanos surgem no mesmo dia em que o Kremlin anunciou que dava por encerrada a moratória de ataques a infra-estruturas energéticas, revelada em Março e minada desde então por acusações mútuas de Kiev e Moscovo de violações ao acordo.

Também na semana que hoje finda fez eco a assinatura de 45 acordos de cooperação entre o Vietname e a China em áreas como a inteligência artificial (IA) e comércio agrícola.

Os acordos foram rubricados durante a visita a Hanói do Presidente chinês, Xi Jinping, que realizou um périplo pelo sudeste asiático.

Xi e o líder máximo do Vietname, To Lam, secretário-geral do Partido Comunista do país do sudeste asiático, testemunharam a assinatura dos 45 acordos, segundo a imprensa oficial de ambos os países, que não entraram em detalhes sobre os acordos.

A visita do presidente chines, Xi ao país vizinho está carregada de simbolismo e ocorre numa altura em que ambas as partes ponderam opções face à guerra comercial lançada pelo Presidente dos EUA, Donald Trump.

Outro assunto que mereceu destaque foi a apresentação pela Comissão Europeia de uma lista provisória de sete países fora do bloco considerados seguros para repatriamento de migrantes.

A lista de "terceiros países de origem seguros" é composta pelo Bangladesh, Colômbia, Egipto, Índia, Kosovo, Marrocos e Tunísia, sendo estes os Estados para onde Bruxelas considera seguro - ou seja, sem perigo de perseguições ou torturas - devolver requerentes de asilo que não conseguirem aprovação para ficar na Europa.

Durante a semana prestes a findar foi igualmente difundida a notícia de que os representantes dos Estados-membros da Organização Mundial da Saúde (OMS) chegaram, em Genebra, a “um acordo de princípio” sobre o texto que deve permitir uma melhor protecção do mundo contra futuras pandemias, após mais de três anos de discussões.

Em Dezembro de 2021, dois anos após o início da pandemia de covid-19 que causou milhões de mortes e devastou a economia global, os países membros da OMS decidiram criar um acordo para melhor prevenir e gerenciar futuras epidemias.

A informação de que a União Europeia registou no ano passado o número recorde de quatro mil 137 alertas sobre produtos perigosos, principalmente cosméticos, brinquedos e aparelhos eléctricos foi outra matéria amplamente noticiada durante a semana.

Num relatório anual referente ao Sistema Europeu de Alerta Rápido para produtos não alimentares perigosos, divulgado quinta-feira, o executivo comunitário indica que em 2024 "foram notificados quatro mil 137 alertas - o número mais elevado de alertas registado desde o lançamento do sistema em 2003", tanto na União Europeia (UE) como no Espaço Económico Europeu (EEE).

A semana ficou ainda marcada pela notícia de que a comissária da União Europeia para o Alargamento, Marta Kos, defendeu que a expansão da UE é o instrumento "mais eficaz para assegurar a paz, a prosperidade e a liberdade", sem se comprometer com um prazo para a adesão da Ucrânia.

"O alargamento continua a ser o instrumento mais eficaz para assegurar a paz, a prosperidade e a liberdade", disse Marta Kos, em entrevista à European Newsroom, projecto que agrega as principais agências de notícias europeias.

A aprovação pelo parlamento eslovaco de uma lei para obrigar a que sejam divulgados doadores e rendimentos das organizações não-governamentais (ONG), foi outro assunto que dominou o noticiário da semana.

O texto foi aprovado com 76 votos do partido Smer-SD, do primeiro-ministro, Robert Fico, do aliado Hlas-SD e do partido nacionalista da coligação governamental, o SNS, em "nome da transparência".

A semana ficou igualmente marcada pela afirmação quinta-feira do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, de que o seu país não permitirá que o Irão adquira armas nucleares.

Nas suas primeiras declarações desde a investidura do Presidente norte-americano, Donald Trump, em Janeiro último, Netanyahu reivindicou ter atrasado o programa nuclear iraniano em quase uma década com acções públicas e secretas.CQ/JM



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