Luanda - O ministro da Juventude e Desportos, Rui Falcão, defendeu nesta quarta-feira, em Luanda, o encerramento de instituições de ensino que funcionam sem as condições recomendadas internacionalmente.

Rui Falcão disse que se uma instituição lecciona curso de medicina, mas não possui laboratórios, deve fechar, uma vez que os formandos nesta área vão cuidar da vida humana e precisam de estar aptos para o efeito.

O governante falava na primeira edição do Programa CAFÉ CIPRA, sob o tema "Juventude, orgulho nacional e produtividade", que contou com as ministras da Educação, Luísa Grilo, da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, Teresa Rodrigues, e do presidente do Conselho Nacional de Juventude (CNJ), Isaías Kalunga. 

"Temos que ter a coragem, erramos por permitir a abertura do curso, mas devemos corrigir e fechar até que ele se reorganize", explicou.

Por outro lado, o governante disse que deve haver uma avaliação séria dos professores que leccionam certos cursos, de modo a garantir uma formação de qualidade.

No seu entender, não basta olhar pelo curriculum apresentado, mas também em outros factores que concorrem para uma melhor e maior qualidade do ensino nacional.

Falou ainda que deve haver maior rigor nos exames de admissão ao ensino superior, para que no final estes venham a prestar um serviço de qualidade.

"Ser licenciado não é ser quadro. Os quadros diferenciam-se pela qualidade da prestação de serviços que desempenham", acrescentou.

Salientou que estas situações tem tido um impacto directo nos resultados do Estado e no desenvolvimento da sociedade. SJ/OHA