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Ensino Especial quer intervenção de deputados na vertente técnico-profissional

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  • Huíla • Terça, 08 Abril de 2025 | 11h28

Lubango –  A direcção do Complexo Escolar do Ensino Especial n° 797 do Lubango, da Huíla, solicitou aos deputados eleitos na Huíla, advocacia para mobilizar recursos com vista a implementar as oficinas técnico-profissionais na instituição.

O objectivo é alargar a oferta formativa para além da teoria e apoiar os alunos com deficiência em diversas áreas de formação, no quadro do projecto de reabilitação e ampliação na forja.

Ao falar no final de uma vista dos parlamentares à instituição, esta segunda-feira, o director do complexo escolar, António Mango, afirmou que a construção de alpendres iriam formar os alunos com deficiência, nas áreas de serralharia, sapataria, corte e costura, artes plásticas, culinária, pastelaria, decoração e outros ofícios, com o intuito de promover o sustento familiar e facilitar a sua inclusão social.

Detalhou tratar-se de um projecto já remetido ao Governo da Huíla há três anos, que ainda não foi actualizado o seu custo, mas as verbas ultrapassam os 30 milhões de kwanzas. 

Ressaltou que a ideia de educação especial não é apenas ensinar o aluno, pois existe educandos que não progridem e no projecto de artes e ofícios, os alunos sem possibilidade de prosperar na teoria, podem optar por uma profissão para poder-se enquadrar na sociedade.

“Muitos dos nossos alunos já são adolescentes, outros adultos com lares constituídos e com a falta de emprego, muitas vezes não são certificados porque não chegam ao nível da décima segunda classe, mas com esse projecto eles aprenderiam algum ofício para poderem satisfazer as suas necessidades”, explicou.

Avançou que anteriormente tinham uma parceria com o centro de emprego, onde alguns depois de formados eram encaminhados para o local, mas têm encontrado barreiras na formação, sobretudo na comunicação, daí que se quer um serviço adaptado às especificidades da escola.

Fez saber que para além das oficinas, o projecto de reabilitação e ampliação do complexo engloba mais das salas de aulas, gabinete psico-pedagógico, casas de banho, sala de infância, laboratórios de biologia, de química, de física e de informática, um bloco administrativo com sala de reuniões, dos professores, de coordenações de disciplina, um campo multiuso entre outras estruturas.

Em resposta, o coordenador do grupo de deputados residentes na Huíla, José Miúdo Ndambuca, disse que as deficiências da escola “são graves” a partir das salas até aos gabinetes, precisam de reabilitação e ampliação urgentes.

Ressaltou que junto do Executivo vão sugerir a inclusão da empreitada no Orçamento Geral do Estado de 2026.

O Complexo Escolar do Ensino Especial N° 797 do Lubango, localizado no bairro da Mapunda,  conta com 21 salas, distribuídas nos seus três blocos, destas 13 são de aulas. 

A instituição tem 105 professores, destes, 20 são deficientes visuais, auditivos,  motor e múltiplo. No presente ano lectivo foram matriculados 724, nos três subsistemas de ensino, primário, I e II ciclo. Do global de alunos,  162 são alunos público-alvo da educação especial, isto é, com deficiências e transtornos do neuro-desenvolvimento. EM/MS 



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