Saurimo – Quatro milhões, 425 mil e 262 quilates de diamantes, foram produzidos na mina do Luele, localizada no município de Saurimo, província da Lunda-Sul, no primeiro ano de exploração.
Com a entrada em funcionamento da mina do Luele, em Novembro de 2023, as autoridades perspetivaram uma produção 14,6 milhões de quilates de diamantes no país, este ano, superando os 9,77 milhões produzidos em 2023.
Até o final deste ano, a Sociedade Mineira do Luele prevê uma produção de 5.4 milhões de quilates de diamantes.
Até 2026, a empresa prevê uma receitas brutas na ordem de 1.9 biliões de dólares norte-americanos.
A informação foi prestada este sábado, pelo Presidente do Conselho de Administração da Sociedade Mineira do Luele, Rómulo Mucasse, no âmbito das comemorações do primeiro aniversário da mina, sublinhando que do diamante produzido, um milhão, 623 mil e 734 quilates foram comercializados.
Sem revelar o valor arrecadado , o responsável fez saber que foram tratados trêm milhões, 80 mil e 900 toneladas de minérios.
Explicou que durante um ano de existência, a mina gerou 2.441 postos de empregos directos, representando um aumento de 1.058 trabalhadores, comparativamente ao mês de Novembro de 2023, a quando a sua inauguração.
No quadro da responsabilidade social, o responsável informou que estão em construção 300 casas para alojar as famílias residentes nos bairros circunvizinhos.
A mina do Luaxe, considerado o maior projecto diamantífero do país e o terceiro maior kimberlito do mundo, com reservas estimadas em 350 milhões de quilates , terá 30 anos de tempo útil de vida.
Trata-se de uma mina de depósito primário (kimberlitos), empregando actualmente , quando estiver no auge da sua produção pode contar com 2.441 cidadãos nacionais e estrangeiros.
Quando atingir o seu auge, a mina implantada numa área de 104 hectares, pode ter uma produção anual de 8,5 milhões de quilates de diamantes, cerca de 75% da produção actual.
Para a implementação da mina , foram investidos 637.5 milhões de dólares, dos quais 65 por cento aplicado na mineração, 25% na construção da central de tratamento, equipamentos tecnológicos e 10% em infra-estruturas conexas.
O consórcio é constituído pela Sociedade Mineira de Catoca (50,5%), ENDIAMA EP. (25%), Falcon (19,5%), Reform (4%) e IGEO (1%). EM/JW/HD
