Luanda - O ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino de Azevedo, enalteceu esta quarta-feira, em Luanda, o contributo da camada feminina no desenvolvimento do sector petrolífero no país.
O governante falava durante a conferência “Forbes África Lusófona Summit 2024”, direccionada, entre outras, a membros da rede Muhatu Energy Angola, plataforma dedicada à promoção de oportunidades de carreira e desenvolvimento de liderança de mulheres no ramo dos petróleos.
Sem avançar números, referiu que esta camada da sociedade tem desempenhado um papel cada vez mais crucial na transformação do sector, demonstrando resiliência para um futuro sustentável e inovador na indústria.
“Vocês são a prova de que a competência não tem género”, disse, acrescentando que promover a sua inclusão não é apenas uma questão de justiça, mas uma estratégia inteligente.
Diamantino de Azevedo mostrou-se satisfeito com projectos desenvolvidos e liderados por mulheres neste ministério, apelando-as para que continuem a desafiar barreiras e liderar com integridade.
Trabalham na indústria petrolífera mais de seis mil mulheres, distribuídas nos vários segmentos, número que se espera venha a crescer nos próximos tempos, segundo dados da ANPG.
Intervieram a ministra do Ambiente, Ana Paula de Carvalho, que exortou as mulheres a aproveitarem as oportunidades e afirmar-se, cada vez mais, no mercado, e a administradora executiva da Agência Nacional de Petróleo e Gás (ANPG), Nicola Mvuayi.
Nicola Mvuayi, igualmente presidente da Comissão de Gestão da Muhatu Energy Angola, fez saber que os projectos da organização estão voltados a capacitação dos membros, de modo a permitir maior inserção do género nesta área de produção.
Aberto pelo secretário de Estado para os Recursos Minerais, Jânio Correia Victor, o encontro reúne, durante dois dias, representes de empresas e líderes visionários com o objectivo de alavancar recursos e experiência para promover mudanças e criar impacto positivo em áreas críticas. MEL/VC