Benguela - A formação do Nacional de Benguela perdeu, esta quarta-feira, nesta cidade, frente ao 11 Bravos do Maquis, por 1 - 2, em jogo dos oitavos-de-final da Taça de Angola.
A partida, disputada no Estádio São Filipe, começou com um ligeiro ascendente por parte dos forasteiros.
Com o desenrolar da partida, o onze Bravos, mais experiente e com outros objectivos, foi assumindo o jogo, com remates constantes que obrigavam o guarda-rede Quaré a fazer defesas de recurso.
O Bravos chegou ao primeiro golo aos 38 minutos, por intermédio de Francis, que rematou forte de longa distância, sem dar hipóteses a Quaré.
Aos 45 minutos, os forasteiros do leste reclamaram ainda uma grande penalidade, não assinalada pelo árbitro Airton Carmelino, que de seguida deu por terminado a primeira parte, com resultado de 0 - 1, a favor do Bravos do Maquis.
No reatamento, as duas equipas entraram sem realizar mexidas, com o Bravos a continuar a mandar no jogo e o Nacional a defender como podia.
Em mais uma investida dos maquisardes, no lado esquerdo, o defesa dos alvinegros derrubou um adversário e desta vez o árbitro prontamente apitou para marcação de grande penalidade.
Emanuel, chamado a cobrar, atirou a bola para um lado e o guarda-redes Quaré para o outro, fazendo o 0 - 2.
Para tentar chegar ao golo, o técnico do Nacional, Marcos Chivinda, lançou ao campo Bruma, Ary Cardoso, Nelito, Gé e Xande, para os lugares de Li, Tárcio, Docas, Marcelo e Madossa.
Já o técnico Mário Soares fez entrar Bany, Aisson e Jó Paciência para os lugares de Cuxixima, Higino e Emanuel.
A jovem formação do Nacional reduziu o marcador em 1 - 2, aos 90 minutos, através de Bruma, num remate cruzado em que a bola só parou no fundo da baliza defendida por Odah.
Após cinco minutos de descontos, o árbitro deu por terminado o jogo, com vantagem de 1 - 2 a favor do Bravos do Maquis.
Em declarações à imprensa, o técnico maquisarde, Mário Soares, disse que cumpriram com o objectivo traçado, que era o de seguir em frente na competição.
"Queremos continuar a caminhar na Taça de Angola, mas viemos conscientes das dificuldades que a jovem equipa do Nacional havia de proporcionar", disse.
Já o técnico do Nacional de Benguela, Marcos Chivinda, reconheceu a superioridade da equipa adversária, dizendo que foi uma justa vencedora.
Admitiu que tinham a pretensão de seguir em frente na competição, mas que cometeram erros defensivos e pagaram o preço.
Noutro jogo em Benguela, o Isaac, em pleno Estádio de Ombaka, perdeu diante do Kabuscorp do Palanca por 2 - 3. JM/CRB