Luanda - O Ministério das Pescas e Recursos Marinhos desmentiu as informações postas a circular nas redes sociais, no dia 13 deste mês, sobre o uso da substância química “formol” na conservação de pescado, por parte de empresas pesqueiras.
A substância química formol é usada para a conservação de cadáveres nas casas mortuárias.
Segundo uma nota, chegada esta quinta-feira, à ANGOP, o ministério declara não condizer com a verdade tais informações, publicadas, em especial, no Portal Imparcial Press, depois de um trabalho de inspecção nos locais indicados e análises laboratoriais.
“Das análises químicas, organólepticas efectuadas no laboratório do Instituto Nacional de Investigação Pesqueira (INIP), nas inspecções realizadas às embarcações e estabelecimentos, não foi detectada a presença de formol no pescado, nem nas superfícies onde foram recolhidas amostras”, assevera o informe.
A nota faz saber que algumas das empresas citadas já não fazem parte do mercado pesqueiro, por conta da falência, enquanto outras, mencionadas, exportam os produtos da pesca para os mercados da União Europeia e dos Estados Unidos da América.
Para além das análises laboratoriais feitas em Angola, aponta-se que são também realizadas análises nos países importadores e “nunca se recebeu um alerta vermelho contendo a informação de uso indevido da substância química formol na conservação do marisco”.
O documento explica que as boas práticas de fabrico e higiene proíbem o uso do formol na conservação de alimentos, oferecendo riscos à saúde dos consumidores, pelo que o seu uso constitui infracção.
Por este facto, realça-se na nota, as autoridades competentes tranquilizam a população, pois a conservação do pescado e marisco capturado tem sido feita com recurso a gelo ou câmara frigorifica.