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Sudão: G7 apela ao cessar-fogo imediato e pede acesso à ajuda humanitária

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  • Luanda • Quarta, 16 Abril de 2025 | 11h37
Bandeira do Sudão
Bandeira do Sudão
Divulgação

Cartum - Os ministros dos Negócios Estrangeiros do G7 apelaram a um cessar-fogo imediato no Sudão e à facilitação da ajuda humanitária aos civis afetados pelo conflito que se prolonga há dois anos, noticiou a Lusa.

Num comunicado emitido na terça-feira, os chefes da diplomacia do Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos, juntamente com a Alta Representante da União Europeia, Kaja Kallas, denunciaram "inequivocamente o conflito em curso, as atrocidades e as graves violações e abusos dos direitos humanos". 

Em especial, condenaram os ataques do grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido em Al-Fashir e arredores, nos campos de deslocados internos de Zamzam e Abu Shouk, que causaram numerosas vítimas, incluindo trabalhadores humanitários.

A ONU estimou que pelo menos uma centena de pessoas morreram, incluindo vinte crianças e nove trabalhadores humanitários no ataque na a capital da província de Darfur do norte.

O G7 urge às partes envolvidas no conflito para que levantem os obstáculos à assistência humanitária internacional através de todas as passagens fronteiriças para o Sudão, incluindo através do Sudão do Sul e do Tchad, e dêem garantias de segurança e protecção aos intervenientes humanitários locais e internacionais.

O comunicado foi emitido em paralelo à conferência internacional sobre o Sudão que se realizou na terça-feira em Londres, coorganizada pelo Reino Unido, União Africana, União Europeia, França e Alemanha. 

A guerra no Sudão entre as Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla em inglês) e as Forças Armadas Sudanesas (SAF, na sigla em inglês) começou a 15 de Abril de 2023. 

Nos últimos dois anos matou dezenas de milhares de pessoas e obrigou mais de 12 milhões a fugir das suas casas e quase quatro milhões a procurarem refúgio nos países vizinhos.

De acordo com dados das Nações Unidas (ONU), citados em comunicado, 60% dos 50 milhões de habitantes do país - cerca de 30 milhões - precisam de assistência humanitária e as pessoas estão a enfrentar crises sanitárias simultâneas e um acesso limitado aos cuidados de saúde pública. CV



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