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Covid-19: Vacinas e financiamento são essenciais para recuperar África

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  • Luanda • Quarta, 31 Março de 2021 | 13h52
Lote de vacinas contra a Covid-19
Lote de vacinas contra a Covid-19
Gaspar dos Santos

Nova Iorque - O director do departamento de macroeconomia e governação da Comissão Económica das Nações Unidas para África (UNECA), Bartholomew Armah, elencou hoje as vacinas e o financiamento acessível como fundamentais para a recuperação económica no continente.

"A recuperação económica depende do acesso às vacinas e do acesso a liquidez que consiga fazer crescer as economias", disse o responsável, durante uma apresentação centrada em África do relatório do Departamento das Nações Unidas para Assuntos Económicos e Sociais (UNDESA), divulgado no final de Janeiro.

Segundo Armah, "os desafios sobre o financiamento externo e a dívida elevada são os principais riscos para a previsão" de crescimento económico no continente, que a UNDESA estimava em Janeiro que ia ser de 3,2%, em linha com os até 3,4% estimados hoje pelo Banco Mundial.

"O custo do serviço da dívida é mais alto em África que nos países desenvolvidos e na Ásia, e isto é importante porque para as economias recuperarem precisam de espaço orçamental e esta diferença nos custos de financiamento torna difícil que tenham acesso aos recursos necessários para responder à pandemia", disse o responsável, na apresentação do relatório, feita em formato virtual a partir de Adis Abeba.

"Os países africanos precisam de mais apoio internacional para evitar uma crise da dívida, um crescimento lento e a armadilha da dívida alta", salientou, apontando que, a par desta questão financeira, "o acesso a vacinas é crucial".

Uma crise da dívida, concluiu, "piora não apenas as condições económicas, mas força também um doloroso ajustamento fiscal, piorando as perspectivas de desenvolvimento, e pode criar agitação social e tensões políticas, que podem rapidamente escalar, aumentando a insegurança, a violência, as deslocações internas, as migrações e a insegurança alimentar".

África registou mais 233 mortes associadas à covid-19 nas últimas 24 horas, para um total de 112.471 desde o início da pandemia, e 8.019 novos casos de infecção, segundo os dados oficiais mais recentes no continente.

De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número total de infectados nos 55 Estados-membros da organização é de 4.203.087 e o de recuperados nas últimas 24 horas é de 8.499, para um total de 3.762.968 desde o início da pandemia.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.792.586 mortos no mundo, resultantes de mais de 127 milhões de casos de infecção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detectado no final de Dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.



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