Lubango – Turistas estrangeiros e nacionais que participaram do 1º Festival Internacional de Escalada de Angola manifestaram a necessidade de divulgar-se mais o "imenso" potencial turístico do país, assim como promover-se pacotes inclusivos e atractivos.
Ao falar no final do evento que decorreu de 16 a 25 do mês em curso, o turista brasileiro, Frederico Lemos, que esteve na Huíla 1ª vez, disse que “belezas naturais” do país ainda não são suficientemente exploradas, faltando mais publicidade.
O também escalador, há 10 anos, declarou que se existir mais informações sobre as potencialidades e maior divulgação em plataformas, de forma oficial e segura, haverá mais pessoas de fora a vir a Angola, pois “os locais são lindos”.
Ressaltou que fazer turismo em Angola ainda é caro, pelo que é necessário que os pacotes sejam mais acessíveies para todos, não só para os turistas internacionais, mas, sobsretudo, para os nacionais, por serem o grande público que valoriza as suas potencialidades.
“A experiência foi incrível, um local maravilhoso, tem cachoeiras maravilhosas e é difícil encontrar um local tão lindo como esse, e com a oportunidade de escalar, tornou-se mais interessante”, manifestou.
Para o Chileno, Luis Birkner, há necessidade de melhorar-se as ofertas de lugares onde os turistas possam ficar na modalidade de campismo, pois o potencial existe no país, só precisa de mais condições e divulgação para atrair mais turistas.
Já para o norte-americano, Nathan Cahill, é preciso trabalhar ainda nos apoios do Governo para o turismo no país e em particular para esse tipo de desporto de aventura, uma vez que já existem as infra-estruturas naturais para o efeito.
Reforçou que as maravilhas do país, em particular da Huíla, vão ser mais divulgadas depois do festival, para assim e em próximas edições, conseguirem trazer mais turistas para o efeito, não só para fazer escaladas, mas aproveitar mais das potencialidades locais.
Na mesma senda o angolano, Raul do Rosário, um escalador amador, frisou ser um desporto que desafia a integridade e coragem de cada um, daí o interesse das pessoas em fazer.
“Ver essas pessoas de várias partes do mundo, que fazem a modalidade por aí fora, assim como a formação de novos escaladores, vai fazer bem para o nosso turismo”, disse o também actor.
Alertou para a necessidade de cada um ganhar mais consciência de preservação do património colectivo, para assim terem cada vez mais turistas a visitarem os espaços.
O 1º Festival Internacional de Escalada de Angola, contou com 40 escaladores, de 18 países, incluindo Angola. Durante o evento foram realizadas slacklining, workshop de aparafusamento, desenvolvimento de rotas, aulas de escalada, oficinas de busca e resgate, entre outras actividades. EM/MS