Lubango – Um grupo de turistas estrangeiros, que partiu da região de Swakopmund, na Namíbia, manifestou “agrado” com as potencialidades turísticas da Huíla e do Namibe, províncias do Sul de Angola que escolheram para fazer a transição do ano.
Trata-se de uma caravana de 36 pessoas transportadas por oito veículos “todo-terreno”, de entre eles alemãs, ingleses, franceses, sul-africanos e namibianos, que abordados pela ANGOP na zona das “Mangueiras”, no sopé da Serra da Leba, destacaram as potencialidades da região, mas reclamaram da falta de infra-estruturas de suporte aos turistas.
Markus Sholeim, de 47 anos, é alemão e assinalou a beleza, mas lamentou a falta de estruturas de apoio aos turistas nos mais de 700 quilómetros deste que entraram pela fronteira sul, a partir do Cunene.
“A região é bela e incentiva o nosso regresso, mas tivemos dificuldades em encontrar um local para nos alimentarmos, porque até os restaurantes do Namibe estavam fechados, por isso subimos à Leba, em pleno dia 01 de Janeiro, para encontrar sorte diferente no Lubango”, frisou.
Nádia Corsa, espanhola que integrou o grupo, admitiu que “Angola tem tudo para ser um importante destino turístico”, mas precisa não viver apenas do que tem, devendo criar condições e investir em pousadas ao longo da via.
Mariah Kerson, inglesa, de 58 anos de idade, disse ter escolhido, com o marido, fazer a transição do ano no Sul de Angola, porque receberam “boas eferências" a partir de um hotel, em Cape Town.
Sustentou que ficou “impressionada” com a conservação dos valores culturais pela população local que encontraram ao longo da estrada, assim como pela informação sobre o Deserto do Namibe, sugerindo mais investimentos na restauração e em albergues.
Entre os dias 24 de Dezembro de 2024, a 02 de Janeiro deste ano foi notável a frequência de turistas com caravanas automóveis a atravessarem a Huíla, em direcção ao Namibe e vice-versa, normalmente parando em sombra de árvores para contemplar a natureza e a biodiversidade. MS