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Ministro considera importante massificação do turismo cultural

     Turismo              
  • Luanda • Quinta, 08 Junho de 2023 | 18h38
Ministro da Cultura e Turismo, Filipe Zau
Ministro da Cultura e Turismo, Filipe Zau
Alberto Julião - ANGOP

Luanda - O ministro da Cultura e Turismo, Filipe Zau, considerou, esta quinta-feira, em Luanda, importante a massificação do turismo cultural visando a arrecadação de receitas e promoção da imagem do país.

Falando durante o acto de lançamento do projecto "Rota Turística e Cultural dos Escravos em Angola", Felipe Zau considerou que este pressuposto só será alcançado caso se criem infraestruturais e serviços  de apoio, através de um trabalho devidamente estruturado, a ser levado a cabo entre o Estado e a iniciativa privada.

Para o ministro, a diversificação da economia e da cultura, associada ao turismo, se torna num importante factor de progresso económico e social.

Deste modo, realçou o lançamento do projecto, convidando a diáspora africana  a conhecer as suas origens.

"Um povo que desconhece o seu passado histórico, origem e cultura é como uma árvore sem raiz", afirmou.

Para Filipe Zau,  a cultura traz conhecimento que se perpetua para eternidade, ao ser passar de geração em geração, traduzindo-se num factor importante de identidade e de alteridade.

O ministro fez ainda uma incursão à história sobre o período da escravatura, tendo sublinhado individualidades que se bateram para a abolição desta prática, como Eusébio da Câmara, Kimpa Vita, Ekuikui II e Nzinga Mbandi.

Informou que o Brasil tem um total de 100 milhões de afro-descendentes e os Estados Unidos da América cerca de 41 milhões, que têm o seu passado ligado ao continente africano.

O projecto "Rota Turística e Cultural de Escravo em Angola", que arranca em 2024, surge de um trabalho de doutoramento defendido na universidade de Coimbra (Portugal), director geral do Instituto de Fomento do Turismo (Infotur), Afonso Vita,

 tendo como base a história de mais de 500 anos de escravidão. 

Ao ser operacionalizado,  o projecto permitirá que pessoas nacionais e estrangeiras obtenham conhecimentos sobre a história da escravatura, como os locais de concentração, venda e embarque, bem como as áreas de grande interesse.

Neste contexto, a rota foi desenhada para um périplo de 10 dias, passando por quatro pontos importantes da história do tráfico, nomeadamente, o município do Soyo (Zaire), Ambriz (Bengo), comuna de Massangano (Cuanza Norte) e Luanda, sendo o ponto final Mbanza Longo, onde realizar-se-á o Festival Bianual de encontro da Africanidade de Angola. ANM/ART

 

 





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