Huambo – A província do Huambo carece de agências de viagens e guias turísticos para garantir maior divulgação e exploração dos 158 monumentos naturais, culturais e sítios históricos existentes nesta região do Planalto Central de Angola.
Dos monumentos e sítios existentes, divididos em arquitetura civil, religiosa, militar, símbolos do poder tradicional e estátuas, destacam-se a Estação Arqueológica do Feti, as pinturas rupestres de Kaninguili, Ombala Yo Mbalundu, Missão do Chilume, montanha Halavala e o Morro do Moco, entre outros que perfazem a beleza natural local.
A carência de agências de viagens e guias turísticos na província foi apresentada hoje, quinta-feira, em declarações à ANGOP, o chefe provincial do Departamento do Turismo local, Anilson Ernesto.
Segundo o responsável, que não avançou de números, em termos de necessidades, a província do Huambo tinha três agências de viagens que deixaram de funcionar em 2022, por conta das implicações da Covid-19 e não possui algum guia turístico certificado, uma situação que tem condicionado a promoção dos locais turísticos existentes na região.
Acrescentou que tal realidade tem dificultado muitos turistas internos e externos, que escalam a província, por diversas razões, a conhecerem as potencialidades do mosaico turístico e cultural da província.
Por isso, solicitou à classe empresárial a investir no sector, de modo a contribuírem na criação de condições para a dinamização do turismo local, enquanto factor decisivo para o alargamento das fontes de receitas para o Estado, promoção da empregabilidade e, consequentemente, a diversificação da economia nacional.
Em termos de políticas públicas, Anilson Ernesto revelou a existência de um plano de construção de três guichés, com informações turísticas da província, que vão expor todos as características, para atrair turistas nacionais e estrangeiros.
Para a concretização dos objectivos desejados, defendeu o envolvimento das administrações municipais, sobretudo no processo de formação de guias turísticos, de modo a mitigar a carência que se regista e tem condicionado na divulgação dos encantos do Huambo.
A província do Huambo, segundo o responsável, recebe, anualmente, cerca de 20 mil turistas que escalam esta região do país, por motivos de negócios, lazer ou férias, com base nos dados fornecidos pelas unidades hoteleiras locais.
O sector hoteleiro da região possui 244 unidades hoteleiras, tipificadas em unidades de alojamento, restauração e similares.ZZN/VKY