Governo da Huíla devolve ao Lubango Complexo da Senhora do Monte

     Turismo           
  • Huíla     Quarta, 20 Dezembro De 2023    16h58  
Piscina de Nossa Senhora do Monte, no Lubango
Piscina de Nossa Senhora do Monte, no Lubango
Amélia Oliveira - ANGOP

Lubango – Com a sua gigante piscina restaurada, o governador da Huíla, Nuno Mahapi, devolveu hoje, quarta-feira, a gestão do Complexo Turístico e Desportivo da Nossa Senhora do Monte à Administração Municipal do Lubango, mais de 10 anos depois.

A piscina contempla uma  área de 10 mil metros quadrados.  

Na ocasião, no quadro dos cumprimentos de fim de ano, o governador desculpou-se pelo atraso da entrega da infra-estrutura, prevista para o primeiro trimestre do ano em curso, mas por razões adversas à vontade da governação, não foi possível.

Referiu que orientou a Administração do Lubango a promover um concurso para se encontrar empresas com capacidade para gerir o património, que envolve o complexo com todas as suas envolventes, como campos, restaurantes e jardins.

“Acreditamos que o administrador municipal vai fazer com que, num curto espaço de tempo, esteja à disposição da população”, reforçou.

Referiu que “o turismo é um tesouro que enriquece a província e fortalece os laços comunitários”, pelo que a escolha do complexo, para além de fazer a entrega foi para passar a mensagem sobre a visão do potencial turístico da província da Huíla.

Comissão para definir termos do concurso

O administrador do Lubango, Lisender André, fez saber que a comissão criada está a trabalhar nos termos de referência do concurso público para a gestão do espaço, pois há um conjunto de elementos que querem ter em conta, não na perspectiva técnica e financeira, mas essencialmente no panorama social.

“É um equipamento que pertence a todos e precisamos olhar para a melhor maneira de estar a disposição do cidadão, mas o munícipe deve perceber que está aí um investimento grande que precisa de ser salvaguardado e é nisto que vamos ter como linha de actuação”, lembrou.

Declarou tratar-se de uma piscina com uma capacidade de milhões de litros de água e não é simples do ponto de vista da sua gestão, pois é um aspecto que a comissão técnica vai ter em conta e fazer uma consulta pública no sentido de como vão usar a piscina.

Reforçou que têm olhar para a questão custo/benefício como elementos necessários para a definição da melhor maneira da utilização da piscina, pelo que a perspectiva é que no final do mês em curso tenham os termos de referência elaborados para olhar depois para abertura do concurso como tal.

Lembrou que de momento o complexo continua fechado ao público até realização de tal concurso, já com a questão do regulamento de funcionamento, o acesso, taxas entre outros procedimentos definidos para posterior entrega à população.

A piscina da Senhora do Monte beneficiou em 2010 de obras de restauro que a transformaram num lago artificial, tendo custado mais de sete milhões de dólares, cujo acesso passou a ser cobrado, mas as dificuldades de abastecimento de água “mataram” o projecto e ficou abandonada desde 2010.

Em 2017 foi apresentado o projecto de  requalificação e modernização da Piscina da Senhora do Monte, a cargo de um consórcio denominado ABC/BPC orçado em 350 milhões de Kwanzas.  

A requalificação incluía os campos polidesportivos, estacionamento, zona verde e a zona da piscina, cuja intervenção manterá maior parte dos traços originais dos equipamentos, com uma alteração,   a divisão da piscina em duas partes, sendo uma para adultos e outra para adolescentes e crianças,   separadas  por uma esplanada no centro da mesma.

O consórcio apresentou um projecto a administração municipal de requalificação para posterior exploração do recinto, cujas obras começaram em Junho do referido ano, sem o conhecimento dos munícipes, o que gerou o alvoroço que obrigou a suspensão das obras, uma situação que parou em tribunal para reposição da imagem anterior da estrutura.

Depois disso, o governo da Huíla tomou como sua, a reabilitação da estrutura em 2021 que depois de concluída, meses depois, a sua entrega estava condicionada pela falta de água no recinto. EM/MS

 

 





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